Reencarnação Maldita - (Novel) - Capítulo 92
Capítulo 92: Samar (2)
— Você não estava sendo muito irracional? — Kristina falou assim que eles saíram.
Sua pergunta não foi feita com nenhuma nuance minuciosa. Foi como durante o evento real, onde embora Kristina tenha ficado surpresa e confusa com a mudança repentina de situação, ela não ficou brava com o comportamento radical de Eugene.
Ao vê-la reagir assim, Eugene ficou bastante impressionado. Se fosse um sacerdote comum com ele, eles teriam ficado furiosos com as ações radicais de Eugene, chegando a repreendê-lo por cortar um dedo, e definitivamente teriam conjurado alguma magia de cura em Jackson, que estava com dor e pingando sangue, sem sua permissão.
No entanto, Kristina não tinha feito isso. Embora surpresa e confusa, ela não tentou impedir as ações de Eugene. Ela nem tentou conjurar qualquer magia de cura por vontade própria.
“Se eu tivesse um sacerdote comum comigo…”, Eugene meditou.
Mas em primeiro lugar, Kristina não era comum. Ela era a candidata a santa do Império Sagrado de Yuras– não, a verdadeira ‘santa’. Então, com as ações de Kristina além de seu passado, e graças a sua aparência também, Eugene não pôde deixar de ser fortemente lembrado mais uma vez de Anise.
— Você tem que ser irracional ao lidar com malditos irracionais. — Eugene disse enquanto olhava para ela: — Além disso, você não está sendo irracional ao perguntar isso? Se convertesse as joias que tirei na frente dele em dinheiro, sabe quanto seria? Contanto que fizesse um bom negócio com apenas uma delas, ele teria dinheiro suficiente para beber e festejar por um ano inteiro. Já que tentou embolsar uma delas de graça usando uma desculpa tão absurda, você não acha que saiu muito barato ele perder apenas um dedo?
— Hm… — Kristina murmurou enquanto considerava isso por alguns momentos, então ela sorriu suavemente e acenou com a cabeça.
— De fato. Entendo o que você está tentando dizer. Você e eu podemos agora vir de origens onde não temos escassez de dinheiro, mas para as pessoas comuns, as jóias que você ofereceu devem ser de grande valor. — Kristina concordou enquanto abaixava o capuz de seu manto: — Além disso, nós dois crescemos em um ambiente muito pobre quando éramos jovens. Como tal, apreciamos ainda mais o valor da riqueza.
Eugene assentiu: — Fico feliz que você entend-
— No entanto. — Kristina o interrompeu. — Mesmo levando tudo isso em conta, ainda acho que cortar o dedo daquele corretor de informações foi um exagero. Teria bastado apenas repreendê-lo, não havia necessidade de ir tão longe.
— Um filho da puta que ganha a vida vendendo informação num lugar como esse realmente recuaria diante de simples ameaças? Em vez disso, pegar um único dedo era a maneira mais limpa de lidar com as coisas. — Insistiu Eugene.
— E se ele quiser vingança por isso? — Kristina perguntou.
— Você acha que ele seria tão estúpido?
— Às vezes a raiva pode consumir toda a razão.
— Ao invés de abandonar todo o seu medo e tentar algo assim, aquele cara provavelmente vai apenas ficar lá, fantasiando sobre se vingar. — Eugene murmurou enquanto se afastava dela, olhando para frente mais uma vez. — No entanto, se ele tentar se vingar de mim, terei que fazê-lo se arrepender de ter tomado uma decisão tão tola. Como alguém com habilidade suficiente para confiar em minhas chances, eu realmente preferiria que ele escolhesse tentar se vingar.
— De fato. — Murmurou Kristina com uma risadinha. Parecia que ela não havia feito sua pergunta inicial, porque queria que Eugene explicasse seu raciocínio.
— Sir Eugene, você é um indivíduo bastante incomum. — Comentou Kristina.
— Por que diz isso? — Eugene perguntou.
— Afinal, o clã Lionheart de Kiehl não é uma das famílias mais prestigiadas de todo o continente? No entanto, seu comportamento anterior foi tão cruel que era difícil acreditar que você fosse o herdeiro de uma família tão prestigiosa. Você estava agindo como um mercenário cruel. — Elogiou Kristina.
— Você realmente vê os filhos de famílias de prestígio como do tipo que apenas riem pretensiosamente e bebem chá mesmo quando estão sendo roubados? — Eugene perguntou retoricamente. — Vamos ser francos um com o outro. Você pode apenas dizer que sente que sou muito irracional para ser um jovem mestre de uma família de prestígio.
Kristina sorriu: — Foi o que eu disse logo no começo.
Você não estava sendo muito irracional?
Eugene caiu na gargalhada ao se lembrar das palavras que de fato ouviu antes.
— Ainda assim, pelo menos eu não o matei. — Eugene se defendeu.
— Em vez disso, você cortou a mão dele. — Kristina o lembrou.
— Ele precisava pagar o preço por seus erros. — Declarou Eugene secamente.
Jackson se recusou a falar sobre os elfos.
“Não posso dizer nada”, disse Jackson enquanto implorava por misericórdia.
* * *
Trezentos anos atrás, quando os cinco Reis Demônios tentavam dominar o mundo, as duas raças que sofreram mais danos foram os elfos e os dragões.
Não havia muitos dragões em primeiro lugar, mas metade deles foram mortos enquanto lutavam contra os Reis Demônios.
Os elfos estavam ainda piores do que os dragões. Eles começaram a morrer gradualmente antes mesmo que qualquer um dos elfos pudesse lutar contra os Reis Demônios. Isso tudo foi por causa de uma praga; o poder sinistro dos Reis Demônios provou ser fatal para os elfos puros e imaculados. A chocante pandemia que se seguiu, chamada de ‘Doença Demoníaca’, levou muitos desses elfos, apesar de sua longa expectativa de vida, a uma morte prematura.
Elfos que se sentiam enojados com o mundo, elfos que mal haviam escapado de serem feitos escravos e elfos que contraíram a Doença Demoníaca. Seus motivos variavam, mas vários grupos de elfos encontraram o caminho de volta para a floresta Samar.
Os elfos que nasceram na floresta e partiram para o mundo exterior, todos desejavam retornar à sua cidade natal. Os elfos que não nasceram na floresta chegaram procurando o santuário élfico que ouviram estar localizado nas profundezas da floresta.
Os elfos que pegaram a Doença Demoníaca tinham um motivo ainda mais desesperado para retornar do que os outros elfos. Uma vez infectados, eles só seriam capazes de persistir por cinco anos no máximo antes de morrer, mas aqueles que voltassem para a floresta de Samar poderiam viver por um período de tempo muito maior.
Eugene não sabia se sempre tinha sido assim, mas ultimamente, nenhum dos elfos que tentaram retornar foram capazes de encontrar o santuário élfico.
Os elfos viviam por muito tempo, eram lindos e, não importa quantos anos envelhecessem, sua beleza natural não envelheceria. Como tal, não havia apenas alguns comerciantes e nobres ricos que procuravam escravizar os elfos.
Para pessoas assim, seus olhos não podiam deixar de brilhar com entusiasmo na situação dos elfos, tratando esses elfos errantes como suas presas. Se fosse apenas alguns anos atrás, esta cidade poderia ter sido preenchida com numerosos traficantes de escravos que vieram do exterior.
Mas agora?
Não havia nenhum. Podia haver alguns que continuavam trabalhando por baixo dos panos, mas o número de escravocratas e traficantes de escravos que trabalhavam ao ar livre havia diminuído seriamente.
Isso era por causa dos elfos negros.
A partir de alguns anos atrás, os elfos negros apareceram nesta cidade e formaram uma força que contra-atacou esses escravistas e comerciantes de escravos. Esses perversos elfos negros selaram a boca da guilda dos informantes e eram os únicos autorizados a entrar em contato com qualquer elfo que aparecesse nesta cidade.
Por quê?
Porque queriam transformar esses elfos errantes em elfos negros. Eles persuadiam os elfos que tinham vindo a Samar de que, por mais que vagassem, não seriam capazes de encontrar o santuário élfico. Os elfos que já viviam lá esconderam suas fronteiras e estavam rejeitando ativamente qualquer um de seu povo que viesse de fora.
Mas se os elfos errantes se tornassem elfos negros, não precisariam mais se preocupar com traficantes de escravos. Eles também não precisariam mais se preocupar com um início súbito da Doença Demoníaca. Na verdade, estava tudo bem se eles já tivessem contraído a Doença Demoníaca. Elfos negros não morreriam disso.
— Você conhece a Princesa da Fúria? — Kristina perguntou.
As noites na floresta eram longas e escuras.
Kristina não fazia objeções a uma vida difícil; ela podia ser uma Santa, mas estava longe de ser um peso morto. Juntou lenha sozinha, acendeu uma fogueira e ajudou a armar o acampamento.
— Já ouvi falar dela. — Confirmou Eugene.
Era Iris, a elfa negra que ele não conseguiu matar trezentos anos antes. Filha adotiva do Rei Demônio da Fúria.
“Eu devia tê-la matado naquela época”, lamentou Eugene.
Oberon havia jurado ser o Rei Demônio da Destruição, e então morreu quando seu próprio filho rasgou sua garganta.
Iris não havia se subordinado a nenhum dos outros Reis Demônios ou povo demônio. Enquanto afirmava ser a herdeira legítima do Rei Demônio da Fúria, ela estabeleceu sua própria base em Helmuth, fazendo campanha para se tornar um dos novos Reis Demônios.
Ela tinha bons pontos para fazer isso.
Os vampiros e os licantropos se submeteram à Rainha dos Demônios da Noite, Noir Giabella.
O filho de Oberon e os outros povos-fera continuaram a jurar lealdade ao Rei Demônio da Destruição.
Os únicos que não se subordinaram a um dos outros Reis Demônios ou povo demônio foram os gigantes e os elfos negros. No entanto, os gigantes não reivindicaram ser os herdeiros do Rei Demônio da Fúria e, em vez disso, viviam entre si no sertão de Helmuth.
No final, apenas Iris agora afirmava ser a herdeira dele, enquanto almejava o trono do Rei Demônio.
— Deixando de lado o poder que ela detém, a Princesa da Fúria… Iris, não é muito bem vista em Helmuth. — Kristina continuou falando enquanto olhava para a fogueira: — Mesmo na diocese de Alcarte, onde eu morava, havia muita zombaria sobre Iris. Como alguém que não era um povo demônio de sangue puro e sim algo como um elfo negro, eles a ridicularizaram por não conhecer seu lugar e cobiçar o trono do Rei Demônio.
— Bem, o conceito de um povo demônio de sangue puro também é ridículo. — Eugene disse com um bufo enquanto mastigava sua carne. — Em primeiro lugar, em termos de sangue puro, além dos Daemons, que outra raça de demônios pode realmente reivindicar ser de sangue puro? Os Demônios da Noite e os outros demônios são todas subespécies dos Daemons.
— No entanto, eles pelo menos nasceram como povo demônio. — Observou Kristina.
As coisas também não eram tão diferentes trezentos anos antes. Aqueles como os vampiros e licantropos, ou seja, aqueles que foram ‘convertidos’ de humanos e foram considerados parte do povo demônio; eram desprezados pelos demônios de ‘sangue puro’ como sendo ‘Meio-Demônios’ ou ‘híbridos’.
Em contraste com os Meio-Demônios, o tratamento dos Magos Negros pelos demônios era muito melhor. Isso porque havia um claro senso de hierarquia entre eles.
— Como filha adotiva do Rei Demônio da Fúria, Iris é capaz de corromper elfos em elfos negros, embora ela não seja um Rei Demônio. — Eugene continuou a discussão.
Foi por isso que ele sentiu tanto arrependimento. Se tivesse sido capaz de matar Iris trezentos anos atrás, os elfos negros não teriam mais aumentado em número.
— Estou ciente de muitos demônios de alto escalão em Helmuth que ofereceram apoio a Iris, mas ela recusou tal apoio e insiste em construir sua base apenas por meio de sua própria força. — Acrescentou Kristina.
— Que engraçado. — Murmurou Eugene enquanto mastigava os pedaços de carne ainda presos ao osso. — Mesmo sendo desprezada por aqueles ‘puros-sangues’, no final, ela também insiste em ser puro-sangue. Com os elfos já sendo tão poucos em número, o número de elfos negros é ainda menor. Ela realmente pretende construir sua própria força a partir de uma raça tão sombria, competir com os outros demônios e se tornar uma Rei Demônio com sucesso? Ela com certeza sonha grande.
Não havia como Iris se tornar um Rei Demônio.
Eugene estava bem ciente do poder que o povo demônio tinha trezentos anos antes. Iris era definitivamente forte, mas não havia como sua força superar em muito a dos outros demônios de alto escalão, como a Rainha dos Demônios da Noite.
Também não havia comparação entre suas forças. Se um novo Rei Demônio realmente nasceu entre os demônios, os mais próximos dessa posição eram os três Duques de Helmuth.
Rainha dos Demônios da Noite, Noir Giabella.
Lâmina do encarceramento, Gavid Lindman.
Dragão Negro, Raizakia.
Os três estavam tão profundamente emaranhados que estavam praticamente enjoados uns dos outros.
“Mas é exatamente por isso que, de todos os demônios que estavam no mesmo nível que eles trezentos anos antes, eles são os únicos três restantes,” Eugene refletiu.
Jackson havia derramado tudo o que sabia sobre os elfos negros enquanto chorava. Ele disse a Eugene que se vazasse qualquer informação sobre eles, os elfos negros com certeza iriam matá-lo, então implorou a Eugene para não questioná-lo sobre os elfos.
Em outras palavras, Jackson não tinha intenção de dar a eles qualquer informação sobre os elfos desde o início, mas ainda estava tentando embolsar as informações e taxas de corretagem.
“Parece que Iris não está seguindo as ordens do Rei Demônio do Encarceramento e do Rei Demônio da Destruição”, observou Eugene.
Assim, ao enfrentar os elfos negros, ele não teria que se preocupar com nenhuma interferência dos Reis Demônios. A única que ele realmente precisava ficar de olho era Iris.
“Pelo menos não deveria haver nenhuma razão para eu encontrar Iris aqui”, pensou Eugene.
Disseram-lhe que os elfos negros levaram todos os elfos que conseguiram persuadir de volta para Helmuth. A única que poderia corromper os elfos era Iris. Em outras palavras, isso significava que ela não deveria estar na floresta Samar e, em vez disso, ainda estava em algum lugar de Helmuth.
A conversa deles morreu, deixando apenas os sons da fogueira queimando e os insetos cantando. Sem dizer uma palavra, Kristina estava tomando uma xícara de chá quente. Eugene estava limpando o último espeto de carne.
— O que você está planejando fazer? — Kristina finalmente falou depois de um longo silêncio.
— Preciso da sua permissão? — Eugene perguntou enquanto mastigava o resto da carne.
— Para que você está pedindo permissão?
— Assassinato.
Kristina hesitou: — Embora não seja algo para o qual eu possa realmente conceder permissão… Rezarei por você, Sir Eugene.
— Você vai rezar para que meu pecado de assassinato seja perdoado? — Eugene perguntou sarcasticamente.
— De jeito nenhum. Em vez disso, será uma oração de lembrança e purificação. — Disse Kristina com um sorriso suave enquanto juntava as mãos ao peito. — Como poderia ser considerado pecado punir os servos do diabo? No entanto, todos eles ainda são vidas que nasceram e foram criadas em sua terra, como cordeiros que deveriam ter sido conduzidos à luz. Nossas orações são para iluminar suas almas que foram corrompidas pela escuridão e guiá-las de volta ao caminho da retidão.
“Parece que todos os santos são loucos”, pensou Eugene, lembrando-se de Anise, enquanto comia o último pedaço de carne.
—Terra à terra!
Além de sua magia divina, Anise também era boa em manejar seu mangual.
—Cinzas às Cinzas!
Seu mangual brilhante esmagou mais do que algumas cabeças de demônios em pedaços.
—Pó ao pó!
Embora não houvesse muitas ocasiões em que Anise teve que colocar seu mangual para trabalhar, quando era cercada, ela levantava seu mangual com uma expressão desamparada e ia para a batalha.
—Brilhante luz! Ilumine a escuridão!
Ela quebrava cabeças com seu mangual, criava uma névoa com sua verdadeira água benta e abria suas asas brilhantes. Como fazia tudo isso enquanto gritava orações, Anise parecia mais uma louca do que uma santa.
— Por acaso você também empunha um mangual? — Eugene perguntou cautelosamente.
— Hã? — Kristina perguntou.
— Um mangual, você não conhece?
— Eu sei o que é, mas prefiro empunhar uma maça.
— Uma maça…? — Eugene repetiu.
— Sim. Só que elas são pesadas, então não tenho carregado nenhuma comigo… — Kristina admitiu relutantemente.
Eugene hesitantemente ofereceu.
— Se você precisar de um… É só me dizer. Tenho algumas dentro do meu manto.
— Muito obrigada.
Assim que Kristina agradeceu com um sorriso gentil, algo voou da escuridão e caiu no chão, rolando direto para eles. Eugene e Kristina não mostraram nenhum alarme e apenas olharam para o objeto rolante.
Era o chefe do corretor de informações, Jackson. A língua da cabeça estava de fora, e seus olhos rolaram tanto para trás que apenas o branco podia ser visto.
— Sobre essa maça, me empresta uma agora? — Kristina pediu.
— Não. — Eugene negou, e apenas enxugou as mãos na calça ao se levantar. — Já que você disse que não preciso da sua permissão, fique aqui e reze.
Eles notaram imediatamente quando alguém começou a se aproximar furtivamente em direção a eles. Durante o silêncio compartilhado, o intruso diminuiu a distância, então, mesmo antes de Eugene pedir permissão a Kristina, ele já havia decidido o que faria com eles.
Uma pergunta veio voando da escuridão: — Você é um traficante de escravos?
— Se dissermos que não, você simplesmente vai embora? — Eugene respondeu com um tom casual.
— Ouvi dizer que você anda perguntando sobre os elfos. — Disse a voz ao se aproximar um pouco mais. Um elfo negro saiu da escuridão para enfrentar Eugene.
Eugene questionou o elfo negro.
— Ele era apenas um velho tentando ganhar a vida neste nosso mundo cruel. Você não precisava matá-lo, certo?
O elfo negro ignorou sua pergunta.
— O informante me contou tudo sobre você. Ele disse que você o procurou de repente e queria comprar informações sobre os elfos.
— Mas ele se recusou a nos vender qualquer informação sobre os elfos. — Observou Eugene.
— Você não parece surpreso. Já ouviu falar de nós? — Perguntou o elfo negro.
Sem responder à pergunta, Eugene tirou um lenço dobrado do bolso e enxugou a boca. Vendo esse ato desnecessariamente meticuloso, o elfo negro fez uma expressão confusa.
— Será que você não entende em que tipo de situação está? — O elfo negro exigiu.
Eugene sacudiu o lenço algumas vezes e perguntou:
— Você veio aqui sozinho?
— O quê?
— Eu perguntei se você veio aqui por conta própria. — Eugene repetiu enquanto jogava o lenço no ar. — Seu maldito insolente.
Antes que o lenço caísse no chão, ele foi levado por uma tempestade.