Reencarnação Maldita - (Novel) - Capítulo 365
Capítulo 365
O Domínio Demoníaco (6)
O Rei Demônio da Fúria… ele havia criado um frenesi selvagem no mundo, verdadeiro ao seu nome. Ele ficou obcecado por formar uma família com aqueles que não compartilhavam nem mesmo uma única gota de sangue com ele, e até mesmo se sacrificaram por seus filhos no final. Mas se visto de um ângulo diferente, talvez ele tenha agido assim porque era louco.
— Vocês não experimentaram antes? A magia de Íris, a nova Rainha Demônio da Fúria. Vocês não sentiram o quanto ela abala a mente. — Disse Eugene.
Seus arredores ainda estavam cheios de escuridão avançando, o fedor pútrido de cadáveres em decomposição e o ruído agudo de insetos voadores. O mar de sangue em si também exalava um cheiro rançoso.
— O Poder Negro da Rainha Demônio da Fúria pode enlouquecer as pessoas. Em casos graves, pode até fazer com que você seja incapaz de diferenciar amigo de inimigo. Você acabará esfaqueando aliados pelas costas ou, pior ainda, cortando a própria garganta. — Continuou Eugene, a gravidade de suas palavras afundando profundamente naqueles presentes na frota.
As sobrancelhas de Ivic se contraíram ligeiramente depois de ouvir as palavras de Eugene. Ele deu uma olhada furtiva em Ortus, e, nesse momento fugaz, Ortus também virou o olhar para Ivic. Surpresos com o contato visual não intencional e repentino, ambos trocaram olhares sérios antes de se virarem com desdém.
Depois de expor os problemas, as palavras de Eugene se tornaram esperançosas. — Bem… se nos prepararmos mentalmente com antecedência, é possível resistir a esse poder corrosivo. Felizmente, também temos a Santa conosco desta vez. — Disse Eugene, virando a cabeça para enfatizar seu ponto. Kristina estava com um grupo de pessoas ao longe e estava profundamente envolvida em uma conversa com eles.
O número de magos mobilizados para a subjugação da Imperatriz Pirata Iris não era grande o suficiente. Havia Maise Briar, comandante dos magos da corte de Shimuin e um arquimago do Oitavo Círculo, além de cerca de vinte magos de batalha pertencentes aos Mercenários Slad.
Mas, em contraste, a força expedicionária incluía um número considerável de membros do clero.
O Império Sagrado de Yuras não era o único lugar que venerava o Deus da Luz. O Deus da Luz era uma divindade com o maior número de seguidores no continente, com sua fé se espalhando até Shimuin. Como tal, a Catedral da Luz de Shimuin havia despachado sacerdotes e paladinos para esta expedição de subjugação. Além disso, outra divindade, o Deus dos Cavaleiros e da Honra, tinha tanta reputação quanto o Deus da Luz em Shimuin.
Classificado em terceiro no ranking de gladiadores estava o Paladino Adol, um autoproclamado grande guerreiro do Deus dos Cavaleiros e da Honra. Ele também estava ouvindo as palavras de Kristina. Ao redor do Paladino Adol, havia dezenas de sacerdotes que também serviam ao Deus dos Cavaleiros e da Honra.
O fato de adorarem deuses diferentes e terem crenças diferentes não importava neste momento. Embora esses membros do clero geralmente se referissem uns aos outros como hereges e mantivessem distância uns dos outros, diante de uma batalha contra um verdadeiro Rei Demônio, não tinham escolha a não ser unir forças apesar de suas diferentes crenças.
Antes, a Luz que Kristina havia invocado, o magnífico poder divino aparentemente não de origem humana, e a exibição de oito grandes e belas asas e anjos convocados eram um espetáculo tão sagrado que até os crentes de diferentes fé tiveram que reconhecer.
Não era preciso dizer que os seguidores do Deus da Luz foram grandemente afetados ao verem sua Santa em ação. Alguns nem conseguiam apagar as lágrimas que escorriam por suas bochechas enquanto ouviam atentamente as palavras de Kristina. Para eles, as palavras de Kristina eram quase como palavras de seu deus.
Então, o que os sacerdotes deveriam fazer na batalha contra a Rainha Demônio?
Felizmente, todos os sacerdotes enviados para esta expedição punitiva de subjugação eram sacerdotes de batalha. Eles possuíam conhecimento adequado sobre como combater demônios, embora, infelizmente, lhes faltasse experiência em combate, pois nasceram em uma era de paz desprovida de guerras e conflitos.
Em termos de experiência, eles nem mesmo haviam lutado contra bestas demoníacas, quanto mais contra o povo demônio. Sua experiência de batalha limitava-se a caçar magos negros enlouquecidos, nada mais. Nesta era de relativa calma, os principais adversários dos sacerdotes de combate e paladinos eram heresias criadas pelo homem ou monstros.
Portanto, determinar o que deveriam fazer na batalha contra o Rei Demônio era uma pergunta crucial, mas difícil, visto que seu conhecimento se limitava apenas a teorias aprendidas em livros didáticos.
Felizmente, isso não era um problema nesta guerra.
Dentro de Kristina residia Anise, a única Santa nesta era com experiência real de combate contra os Reis Demônios.
Diante da Rainha Demônio da Fúria, que, assim como trezentos anos atrás, empunhava um poder que podia enlouquecer as pessoas, a tarefa dos sacerdotes era clara: proteger firmemente as mentes de seus aliados. Eles teriam que purificar as mentes de seus companheiros. Para isso, precisariam suprimir o medo por meio de proteção divina, fazer julgamentos frios e racionais para diferenciar aliados que poderiam ser salvos daqueles que estavam além do salvamento, e não se deixar levar por emoções intensas no calor da batalha.
— Está tudo bem agir assim depois que a batalha acabar. Mas, aconteça o que acontecer, vocês não devem agir com base em suas emoções durante a batalha. — Declarou Anise com uma voz firme.
O arrependimento sempre persistia após cada batalha. Eles não poderiam ter salvado mais pessoas? Eles não poderiam ter reduzido o número de cadáveres mesmo que fosse um pouco? E se tivessem feito isso ou aquilo? Era inevitável ter tais pensamentos.
No entanto, Anise sabia bem. Independentemente de seus arrependimentos futuros, ela sempre escolhera o melhor curso de ação. A maneira mais confiável de reduzir o número de baixas e cadáveres era derrubar o Rei Demônio para garantir a vitória na batalha. E para derrotar o Rei Demônio e vencer a batalha, não se deve focar nos fracos, mas apenas nos fortes — como Anise havia feito ao priorizar Vermouth, Hamel, Moron e Sienna acima de todos os outros. Eles eram as únicas pessoas formidáveis no campo de batalha que podiam liderar firmemente a luta e cravar suas espadas no corpo dos Reis Demônios.
Assim, Anise sempre tinha seus olhos apenas nesses quatro indivíduos, indiferente ao sofrimento dos outros, quer estivessem caindo ou morrendo. Eles lutaram e venceram sucessivamente dessa maneira e apenas dessa maneira. Após garantir a vitória, ela sempre vagaria pelo campo de batalha, curando aqueles que podia, realizando milagres aqui e ali e rezando pelas almas que não pôde proteger, sempre sangrando das feridas em seus Estigmas. Ela se lavaria com um sentimento de culpa por aqueles que ela negligenciou e não conseguiu salvar.
— Na subjugação de Iris, a Imperatriz Pirata, todos nós devemos focar apenas em uma pessoa. Mesmo em uma situação em que a maioria de nossos aliados está morrendo, ainda temos que escolher proteger e salvar apenas uma pessoa. — Anise declarou solenemente.
Mesmo os membros do clero que não serviam ao Deus da Luz sabiam a quem se referia aquela ‘uma pessoa’. Mesmo Adol, o autoproclamado grande guerreiro do Deus dos Cavaleiros e da Honra, não podia ter outras dúvidas ou objeções à declaração de Kristina.
Isso porque era bastante óbvio. Ao contrário de Adol, que afirmava ser o grande guerreiro de seu deus, aquele homem era incomparável.
Ele era o representante da Luz, o mestre da Espada Sagrada e o descendente do Herói do passado, o Grande Vermouth.
Ele era o Herói desta era.
— Vocês acham que podemos fazer isso? — Eugene perguntou. Ele estava indo em direção ao convés do navio real, Laversia. Ninguém o seguia, pois não havia nada que pudessem fazer juntos neste momento.
— Fizemos isso trezentos anos atrás, não fizemos? — Respondeu Sienna. Ela caminhava ao lado de Eugene, segurando Akasha e Nevasca em cada uma de suas mãos. Ela lançou um olhar para os dois cajados e riu suavemente. — Na verdade, estou em uma condição muito melhor agora em comparação com quando matamos o Rei Demônio da Fúria trezentos anos atrás. É verdade que o Eternal Hole foi ligeiramente danificado… mas não causará um problema significativo.
Sienna tinha certeza de que o Eternal Hole não seria sobrecarregado se eles visassem uma batalha de curto prazo. Mesmo que se transformasse em uma batalha prolongada e arrastada, o cajado forjado com o Coração de Dragão poderia compensar a falha no Eternal Hole em certa medida.
Sienna continuou:
— Durante a batalha, você terá que usar Akasha, mas isso não será um problema para mim, a Sábia Sienna. Deixe-me assegurar a você, Eugene, estou mais forte agora em comparação com trezentos anos atrás, quando enfrentamos o Rei Demônio da Fúria. — Ela reiterou, falando sinceramente.
Naquela época, ela não conseguia criar o Eternal Hole. Na verdade, ela nem mesmo tinha criado completamente a Fórmula Mágica dos Círculos.
Contrariamente à confiança de Sienna, Anise, que caminhava ao lado deles, estava um pouco contida.
— Eu não tenho tanta certeza. — Ela finalmente acrescentou. — Kristina e meu poder divino são mais fortes em comparação com o meu de trezentos anos atrás, é claro. Afinal, eu me tornei um anjo. A própria Kristina possui um nível notável de poder divino também. Mas, eu não sei se seremos superiores ao meu eu do passado de trezentos anos atrás.
Kristina não carregava os sagrados Estigmas. Ela não os tinha esculpido à força na Fonte de Luz também.
No passado, Anise conseguiu realizar milagres, como reatar membros decepados e reviver pessoas moribundas, empunhando a Luz para vencer a escuridão. No entanto, sua capacidade de realizar milagres tão poderosos era exclusivamente porque ela possuía um grande Estigma em suas costas.
Ela tinha sido uma Encarnação Imitação quase perfeita da Luz, criada usando os restos do primeiro Imperador Sagrado e das Santas anteriores. Anise havia sido uma Santa nascida com um Estigma. Ao contrário das outras Santas, não tinha sido gravado à força, mas era uma habilidade inata. O Estigma em suas costas havia sido pequeno inicialmente, mas se expandia e sangrava toda vez que ela realizava um milagre divino.
Mas Kristina, uma réplica de Anise, ainda não tinha recebido o Estigma. Ela não pôde deixar de se perguntar — ela teria recebido o Estigma se tivesse concluído o ritual na Fonte de Luz?
“Se você tivesse feito isso, Kristina, não teria sido salva por Hamel,” Anise disse com um sorriso agridoce depois de ler os pensamentos de Kristina. Ela continuou, “Kristina, se considerarmos o quanto você é completa como a Santa, você é superior a mim. Embora o Estigma ainda não tenha marcado você… um dia, com certeza o fará. A marca divina que me marcava sangrava porque minha existência era incompleta, mas aquela que vai marcá-la não sangrará.”
[Irmã,] disse Kristina, exalando profundamente, um fardo carregado em seu suspiro. [Um dia não é suficiente. Eu preciso do Estigma agora. Eu preciso de seu poder para a batalha que se aproxima.]
“Então… não temos escolha senão rezar,” concluiu Anise.
Ela entendia a urgência de Kristina. Eles estavam enfrentando a assustadora realidade de que estavam enfrentando um verdadeiro Rei Demônio desta vez, e sem o Estigma, ela não poderia resgatar Eugene de um ferimento fatal.
— Que a vontade divina nos observe. Que a Luz nos abrace. — Murmurou Anise, seus lábios tremendo ligeiramente enquanto virava seu olhar para estudar o rosto de Eugene.
Seus olhos estavam frios e desprovidos do fervor da empolgação. Seus lábios estavam firmemente fechados, os músculos da mandíbula tremendo enquanto ele cerrava os dentes — era uma visão familiar, mas querida. Hamel sempre gostava de batalhas, e a excitação dançava em seu rosto sempre que eles se dirigissem para uma luta.
No entanto, quando era hora de ascender às fortalezas dos Reis Demônios, Hamel não sorria. Nem um traço de sorriso dançava em seus lábios, deixando os outros adivinharem se ele estava preparado para morrer ou determinado a sobreviver. Anise valorizava essa expressão de Hamel.
“Vermouth se foi,” Eugene pensou enquanto subia lentamente à proa dos navios, seus movimentos deliberados e medidos. Anise e Sienna permaneceram paradas, não o seguindo mais. Segurando a Espada Sagrada, Eugene respirou fundo rapidamente.
“Moron também se foi,” continuaram os pensamentos de Eugene, consciente dolorosamente das pessoas ausentes de seu grupo.
Era diferente de trezentos anos atrás. Moron, que sempre avançava para proteger os outros, estava ausente, assim como Vermouth, que uma vez empunhara a Espada Sagrada e a Espada do Luar no centro de seu grupo.
Quem poderia substituí-los? Carmen, Ortus ou Ivic? Eles ainda não tinham coordenado adequadamente entre si, e Eugene não tinha intenção de depender deles.
Porque era o papel de Eugene preencher o vazio deixado por Moron e Vermouth.
Eu? Sério? Eugene estava consciente da Espada Sagrada em sua mão. Ele a ergueu lentamente sobre a cabeça e sentiu seu peso desconhecido. Ele sentiu uma miríade de emoções vindo de trás dele. Havia olhares cheios de várias expectativas, medos em relação à batalha iminente e confiança no Herói e no descendente de Vermouth.
Então, havia fé.
— É pesada. — Eugene murmurou com um sorriso irônico. Ele sentiu esse peso há trezentos anos também, quando todos colocaram suas pesadas expectativas em Vermouth e seus camaradas. Naquela época, eles eram a ‘esperança’, mas Vermouth sempre permaneceu o verdadeiro centro dessa esperança, suportando uma pressão incomparável ao que Hamel sentia.
Respirando profundamente para limpar o ruído em sua mente, ele se certificou de que seu aperto na espada não era sobrecarregado por tensão desnecessária.
O mundo permanecia alheio a Iris se tornando a Rainha Demônio. Eles não tinham conhecimento de que ali, através deste mar distante, uma batalha entre o Herói e a Rainha Demônio havia sido iniciada após trezentos longos anos.
Mas as pessoas presentes sabiam. Eles sabiam, e suas expectativas se transformaram em uma atmosfera opressora.
Ele segurou a Espada Sagrada com ambas as mãos. Estava consciente do Anel de Agaroth em seu dedo anelar esquerdo, que permanecia silencioso. Nenhuma revelação foi ouvida, ainda assim ele sentiu uma onda adicional de poder percorrer a lâmina já pesada.
Agaroth — o antigo Deus da Guerra. Ele estaria ansiando por uma batalha digna de seu nome? A Luz da Espada Sagrada inchou.
O que as pessoas atrás dele esperavam não era da preocupação de Eugene. Sua tarefa, como o Herói ou não, permanecia inalterada desde o que fora há trezentos anos durante seu tempo como Hamel.
Era matar o Rei Demônio.
—Tem que ser você.
A voz de Vermouth ecoava em sua mente desde o momento em que se conheceram em sua vida anterior e o tempo que Eugene passou na quietude da Sala Escura.
— Sim. — Eugene murmurou como se em resposta a Vermouth, seus lábios se separando sem um sorriso. — Tem que ser eu quem mata o Rei Demônio. — Era assim desde trezentos anos atrás.
Hamel abrigara o desejo de matar os Reis Demônios, não apenas um, mas todos os cinco.
A Luz da espada subiu mais alto, e uma coluna de radiância que alcançava os céus irrompeu das mãos de Eugene. Apesar de segurar tanta Luz, Eugene não vacilou nem um pouco.
— Ei, Luz. — Eugene murmurou em voz baixa, a Espada Sagrada tremendo enquanto irradiava brilho. Ele encarou a cortina espessa e escura que obstruía seu caminho, a escuridão que bloqueava seu caminho. Além daquela escuridão, através do mar, aguardava o Rei Demônio.
— Eu vou matar o Rei Demônio. — Eugene declarou.
O deus, cuja voz ele nunca ouvira, lhe concedia poder divino sempre que ele desejava. Isso muito bem poderia ser sua primeira oração direta a essa divindade.
Eugene exclamou enquanto suas mãos, unidas ao redor do cabo da espada, se sobrepujaram como se em uma prece. — Então, é melhor você me dar sua força!
Kwaah!
Em resposta às palavras de Eugene veio um decreto unilateral. A coluna de Luz que se conectava ao céu se intensificou, alimentada aparentemente por um brilho adicional dos próprios céus. Um feixe maciço de luz perfurando as barreiras escuras do Domínio Demoníaco envolveu Eugene enquanto descia.
Eugene permaneceu firme no meio da radiância deslumbrante, sem se incomodar com os flashes cegantes ao seu redor.
No meio da luminescência, ele olhou para frente. Suas mãos estavam unidas ao redor do cabo da espada como se em uma prece. A espada emitia uma luz tão intensa que a fronteira entre a lâmina e o cabo se tornava indiscernível. Naquele momento, a espada estava em perfeita harmonia com Eugene.
— Ah…! — Anise e Kristina exclamaram em uníssono. A luz transbordante envolveu Eugene e depois se expandiu para envolver Laverisa e fluir para o mar. O mar escarlate estava coberto de Luz, e toda a frota parecia flutuar na oscilação da brilhante luminosidade.
Anise estendeu suas asas amplamente. Kristina esticou ambas as mãos, e as ondas revoltas de Luz se estenderam para tocá-la. Naquele instante, ela sentiu uma sensação de formigamento no meio de sua palma esquerda. Não havia sangue, mas uma linha fina foi gravada em sua palma aberta.
Então, Eugene brandiu a Espada Sagrada.
Um único golpe foi o suficiente.
Kwaarrarr!
A coluna de luz que se conectava ao céu desmoronou, transformando-se em um golpe massivo que partiu a escuridão ao meio. Sincronizando-se com isso, Kristina levantou abruptamente sua mão esquerda adornada com o Estigma.
Fwoosh!
Partículas de Luz se transformaram em penas e flutuaram graciosamente. O Mar da Luz ondulou violentamente e impulsionou a frota para cima.
— Meu Deus! — Sienna havia testemunhado tudo, mas não pôde deixar de exclamar diante desta visão extraordinária. Ela não esperava ver um milagre tão cedo. Observando a silhueta de Eugene tremeluzindo no brilho luminescente, ela sentiu um remexer em seu peito.
Luz e o Herói; para Sienna, esses epítetos estiveram mais próximos de Vermouth do que de Eugene até agora. Mas a partir deste momento, parecia que isso não seria mais o caso.
Ela ergueu Akasha e Nevasca com ambas as mãos. O Eternal Hole se abriu, e os dois cajados derramaram ondas de mana praticamente infinita.
Um vento tremendo surgiu. Um feitiço envolveu toda a barreira que cercava a frota. Ventos por trás impulsionaram a frota para a frente, enquanto o Mar de Luz criava ondas.
A frota, abraçada pela Luz, cortou a escuridão, avançando firmemente.
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