Reencarnação Maldita - (Novel) - Capítulo 352
Capítulo 352
A Porta (2)
A dor excruciante que fez Eugene cerrar os dentes gradualmente se tornou um pouco mais suportável, e a cada pulsar, o barulho ecoando dentro parecia se afastar.
Boom, boom, boom…
De maneira alguma era uma sensação reconfortante. Quer fosse uma batida para abrir ou destruir, o próprio ato de ‘bater’ carregava sua própria agonia. No entanto, a concentração de Eugene superava a dor incrível.
Se ele quisesse explorar esse método primitivo ao máximo, precisava se sincronizar perfeitamente com Sienna. Isso significava que ele não podia se contentar apenas em observar a magia e o fluxo de mana de Sienna. Em vez disso, Eugene também tinha que utilizar a Fórmula da Chama Branca em sintonia com o fluxo.
Devagar, Eugene se submergiu no fluxo de mana. Ele tinha os olhos fechados desde o início, mas em algum momento, começou a perceber as chamas tremeluzentes mesmo com as pálpebras fechadas. As chamas que ele via, não eram as características chamas brancas da Fórmula da Chama Branca, mas sim a tonalidade roxa de suas chamas únicas.
Embora seus olhos permanecessem fechados, Eugene se concentrou no balançar da chama roxa.
Boom, boom.
A cada impacto, a chama dançava para cá e para lá. Eugene se certificava de continuar ajustando a manipulação da Fórmula da Chama Branca em harmonia com a valsa da chama.
O tempo tornou-se elusivo. Sempre foi assim quando se envolvia profundamente no controle de mana desde sua vida anterior. Era impossível ver mana a olho nu, e sem talento, levaria anos para começar a sentir a mana e ainda mais anos para começar a controlá-la.
Mana era esotérica e desconcertante, mas para Eugene, muitas vezes era gentil e direta. Ele se destacou em muitas habilidades em sua vida passada, mas seu controle sobre a mana havia sido sua habilidade mais estimada.
Alguém poderia facilmente se envolver no que amava e dominava. Mesmo que parecesse momentos para Eugene, muitas vezes era um grande intervalo de tempo.
Neste momento, Eugene poderia se perder tão profundamente no controle de sua mana porque não precisava se preocupar com mais nada além de si mesmo.
Sua confiança em Sienna era absoluta. Sincronizar e combinar o fluxo com a mana de outra pessoa seria desafiador com outros arquimagos, mas Sienna era uma exceção. Sienna podia manter sua magia por dias, contanto que Eugene pudesse suportar.
E se, por alguma chance minúscula, a sincronização deles falhasse e seus fluxos se embaralhassem? Eles tinham tomado precauções impecáveis para tais contratempos. Com a presença das duas Santas, Kristina e Anise, seria desafiador para eles morrerem, mesmo que quisessem.
Portanto, Eugene podia se concentrar exclusivamente em si mesmo com o coração leve. Ele não sabia quantas iterações teria que suportar, mas considerando seu sucesso na Fórmula da Chama Branca, o fluxo de mana e o estado atual de suas Estrelas, havia uma boa chance dele conseguir alcançar a Sétima Estrela antes da expedição partir.
Em primeiro lugar, este plano não foi elaborado impulsivamente. Antes de chegar em Shimuin, durante o tempo na Mansão Lionheart, eles examinaram várias perspectivas, identificaram desafios e, finalmente, derivaram este método. Portanto, tanto Eugene quanto Sienna acreditavam que ele poderia romper o gargalo atual na Fórmula da Chama Branca usando essa estratégia.
“Obviamente, vou me sair muito bem na minha parte, e se Sienna fizer a dela…” Eugene acariciou tais pensamentos por um momento fugaz.
Booooommm!
O barulho distante de repente ficou ensurdecedor e próximo. O impacto que estava ecoando dentro parecia que iria destruir sua própria consciência.
“Sienna…!” Eugene pensou.
Um problema tinha surgido. Poderia ser verdadeiramente devido a essa distração passageira? Não, não poderia ser. A manipulação de mana de Eugene tinha sido impecável. Ele tinha sido brevemente desviado por um pensamento fugaz, mas sua concentração não era tão fraca a ponto de ser interrompida por algo tão trivial.
Assim, se houvesse uma falha, não era de Eugene, mas de Sienna.
Pode ter sido uma suposição arrogante, mas Eugene estava completamente convencido de que não era culpado. Ele estava indefeso para abordar imediatamente a situação, então voltou sua atenção para corrigir o fluxo distorcido da mana.
No entanto, o problema era mais grave do que Eugene tinha antecipado. O fluxo de mana não estava apenas torcido — ele não conseguia senti-lo de forma alguma.
Seus sentidos estavam paralisados?
Isso parecia muito extremo. Se o problema fosse tão grave, ele teria perdido a consciência ou gritado de dor. Eugene era incapaz de compreender seu estado atual.
Portanto, ele abriu os olhos primeiro.
— O que é isso? — Ele murmurou sem perceber.
Ele ficou imóvel por um momento com o choque. Tinha aberto os olhos na sala subterrânea da mansão, mas agora diante dele se estendia um mar interminável.
Como ele interpretaria isso?
Pasmo, permaneceu sentado com a boca aberta. Forçou-se a dissipar seu crescente sentimento de pânico. Com certeza, Sienna não faria uma brincadeira assim. Ele poderia estar alucinando de puro choque? Eugene se levantou cambaleando enquanto pensava assim.
Mas o que ele viu parecia muito real para ser uma ilusão.
O mar diante dele. Não — aquilo não era o mar. Ele percebeu tardiamente o que estava vendo. Não era o mar, mas uma onda maciça. Era uma onda tão vasta e alta que alguém só poderia confundi-la com o oceano sem fim.
Somente a onda estava à vista, independentemente de onde ele olhasse. Era uma onda tão colossal que parecia tocar os céus. Além da onda, havia apenas a névoa do mar se aproximando com ela.
Mas, apesar da iminente onda colossal, não havia cheiro da única e salgada brisa do mar. No momento em que percebeu isso, foi dominado por um odor intenso e avassalador. Era um cheiro que ele conhecia muito bem — o cheiro de sangue.
Era o cheiro de vísceras, cadáveres em decomposição e dejetos expelidos. Todos esses odores se combinavam no nauseante cheiro da morte. E este odor específico era especialmente vil.
Devagar, Eugene se virou. Francamente, ele tinha uma boa ideia do que encontraria e estava um pouco preparado. O horrendo e fétido cheiro da morte indicava claramente um mar de cadáveres.
Ele era muito familiarizado com isso. Era reminiscente dos dias horríveis de trezentos anos atrás. A maioria de suas memórias em sua vida passada era de campos de batalha. Exceto por suas primeiras memórias, quando seus pais estavam vivos, e ele morava na pequena vila rural de Turas, Eugene, ou Hamel, como era conhecido na época, passou quase toda a sua vida em campos de batalha.
Campos de batalha sempre estavam cheios de cadáveres, fossem humanos, elfos, anões, monstros, demônios, bestas demoníacas ou qualquer outra criatura. Desde jovem, Hamel testemunhou essas cenas de morte. Qualquer choque ao ver tais visões tinha sido deixado para trás em sua juventude.
No entanto, o que ele via agora o deixava em puro espanto. Não, ele estava sobrecarregado. Estava tão longe da realidade que parecia um sonho. De um lado, havia ondas que eram vastas além da compreensão, e do outro lado, havia montanhas de cadáveres tão enormes, se estendendo como um mar interminável. Para onde quer que olhasse, apenas os mortos encontravam seus olhos, tão numerosos que o resto da paisagem desaparecia atrás deles.
— Que diabos é isso? — Eugene exclamou, horrorizado.
Uma alucinação? Um pesadelo?
Enquanto Eugene lutava com sua incredulidade, a inexorável ‘onda’ continuava a se aproximar dele. Antes que a onda pudesse consumir tudo, uma espessa névoa se formou, tão densa que até obscurecia o cheiro da morte.
Lá estava Eugene, paralisado no meio. A névoa cobria os corpos sem vida. O mundo desapareceu na névoa cinza. Mas isso não era o fim. A onda real que apagaria tudo ainda não tinha se chocado.
Nesta névoa espessa e impenetrável, ele não conseguia ver a onda. Mas podia sentir sua lenta aproximação. Um medo primordial e sinistro envolveu Eugene. Ele já havia experimentado tal sensação há muito tempo. Era reminiscente de uma entidade tão vaga que ele nem a tinha visto claramente. Um simples vislumbre do canto de sua visão tinha sido suficiente para fazê-lo perceber o que era o desespero.
Bruuuuum.
Antes que a onda atingisse, ele ouviu o som de algo se quebrando e desmoronando. Envolvido pela névoa densa, sentiu como se seu corpo, sua própria consciência, estivesse despencando no abismo.
E então, ele foi completamente devorado pela escuridão.
— Eugene!
— Hamel!
Ele não conseguia entender a situação. Eugene tentou se concentrar enquanto piscava várias vezes. Viu Sienna e Anise olhando para ele com olhos preocupados e arregalados.
— O quê…?
Sua voz tremia enquanto tentava falar. Assim que emitiu um som, Anise correu para abraçá-lo, suas mãos tremendo ao tocá-lo.
— O que diabos… Você está realmente bem, Eugene? — Kristina, tendo dado um passo à frente, ficou emocionada.
Sienna, que perdeu a chance de agir, piscou várias vezes confusa e depois, embora tardiamente, se aproximou ao lado de Kristina.
— O que… aconteceu? Eu… me sinto bem, eu acho… — Eugene murmurou, atordoado.
Sua mente ainda estava tumultuada, lutando para entender a situação. Deitado quase sob as duas mulheres, Eugene começou a se verificar em busca de ferimentos.
Não havia dano evidente. Seu Núcleo estava intacto, e suas veias não estavam torcidas. A única dor estava em suas bochechas. Por quê? Não era difícil adivinhar. Enquanto estava inconsciente, parecia que Sienna ou Anise o tinha esbofeteado algumas vezes.
— Deveria ser eu perguntando… O que acabou de acontecer? — Eugene perguntou enquanto se contorcia sob os dois corpos.
Kristina se levantou rapidamente e lançou um olhar para Sienna.
— Foi um erro seu, Senhorita Sienna? — Perguntou Kristina.
— Olhe aqui, garota! O que você acha que eu sou? Eu juro pelos deuses, não cometi nenhum erro! — Retrucou Sienna.
— Você nem acredita em deuses, não é? — Disse Kristina.
— Bem… Isso pode ser verdade, mas eu realmente não cometi nenhum erro. Se houve um, não foi meu, mas de Eugene. — Explicou Sienna.
— Eu também não cometi erro algum. — Murmurou Eugene enquanto se sentava. — Se nenhum de nós cometeu erro, então o que aconteceu? Aconteceu algo estranho?
— Aconteceu algo estranho? Sim, aconteceu. — Sienna afirmou enquanto apontava para a mão esquerda de Eugene. Quando ele olhou para verificar o que ela estava apontando, viu sangue seco em sua mão. O sangue respingou no Anel de Agaroth.
— O anel estava pulsando vermelho. Não foi você que fez isso? — Perguntou Sienna.
— Eu? Por que eu faria isso? — Disse Eugene.
— O poder do anel te cura, não é?
Por um motivo desconhecido, ocorreu um contratempo enquanto Eugene e Sienna estavam sincronizando o fluxo de mana deles. Como tal, algo aconteceu dentro de Eugene, razão pela qual ele invocou o Anel de Agaroth. Pelo menos, isso é o que Sienna, Kristina e Anise acreditavam.
No entanto, Eugene não havia convocado o poder do anel. Embora, às vezes, o anel tenha aumentado seu poder divino sem ser convocado — era apenas para fortalecer. O anel nunca havia ativado seu poder por vontade própria.
“Não poderia ser porque eu limpei o anel, certo?” Este pensamento fugaz surgiu na mente de Eugene.
Isso era completamente ridículo. Com um olhar de desdém, Eugene fixou o olhar no anel.
Ele se concentrou no anel, mas nenhuma anomalia se apresentou. Após uma breve análise, Eugene cortou impulsivamente a palma de sua mão esquerda.
Sienna e Kristina permaneceram impassíveis diante da visão. Como Eugene havia se recuperado, as duas eram capazes de fazer julgamentos racionais. Com os olhares das duas mulheres sobre ele, Eugene convocou o poder do anel.
Era apenas um arranhão em sua palma. A energia gasta para se curar era trivial. O Anel de Agaroth se alimentou de uma pequena parte da vida de Eugene e rapidamente curou a ferida.
Então acabou. Eugene se perdeu em pensamentos. Ele fechou e abriu o punho.
“O que foi isso?” Eugene se perguntou enquanto tentava buscar explicações possíveis.
Os choques recorrentes ativaram inadvertidamente o poder do anel? Essa noção era difícil de engolir. A convocação do anel não era novidade para ele. Enfrentando perigos iminentes na batalha contra Raizakia, ele não viu a mesma ilusão ao usar o Anel de Agaroth.
Foi porque ele… limpou o anel meticulosamente? Impossível. Com um sorriso sardônico, Eugene sujou o anel com sangue. No entanto, nenhuma anomalia ocorreu. Ele inclinou a mão adornada com o anel antes de limpar o sangue seco.
Ainda assim, nada aconteceu.
“Neste país… nestas águas, persistem os mitos de Agaroth.” Eugene pensou no que Gondor lhe contara.
Poderia ser o único lugar onde as lendas de Agaroth ainda permaneciam. Ele teria que ponderar sobre as travessuras do anel à luz disso.
— Agaroth é um nome desconhecido para mim. — Disse Kristina em resposta às suas reflexões. — A maioria dos deuses antigos não deixou seus nomes nesta era. De acordo com a teologia de Yuras, o primeiro ser chamado de deus neste mundo foi o Deus da Luz. Aqueles nascidos do brilho que ele irradiava são apenas seus descendentes.
Num passado distante, uma era sem os Reis Demônios, onde demônios, bestas e monstros eram indistinguíveis, todos esses seres eram apenas chamados de monstros. O Deus da Luz havia descido durante esse tempo. Os humanos temiam os monstros, nascidos e acompanhados pela escuridão. Assim, o Deus da Luz lhes concedeu uma luminosidade para dissipar as sombras. Ele agraciou os humanos com o brilho das chamas.
Pela descida divina do Deus da Luz, a humanidade recebeu a vida no mundo. Apenas o Deus da Luz havia descido dos céus. Todos os outros deuses haviam nascido no chão, no mundo iluminado pelo Deus da Luz.
— Na teologia de Yuras, Agaroth seria tal ser. Não uma divindade descida dos céus, mas nascida do mundo banhado pela luz. A maioria desses seres surge do culto dos homens. — Explicou Kristina.
Para os seguidores de Yuras, o Deus da Luz era o único verdadeiro deus. Eles descartavam outros deuses como meras fabricações, ídolos de adoração criados por antigos primitivos.
Na verdade, nem Yuras estava inteiramente acima de tais acusações. Eras atrás, os Discípulos da Luz estavam tão obcecados com um objeto tangível de adoração que usaram os restos do Imperador Sagrado para forjar um ídolo falso. Yuras tinha se ocupado com divindades fabricadas.
— Isso era uma necessidade naquela época. — Comentou Kristina com um sorriso cínico. — Naquela era distante, os humanos primeiro tomaram consciência da entidade que chamamos de ‘deus’. Todos ansiavam adorar tal existência, chamar alguém de divindade.
Após o Deus da Luz, inúmeras outras divindades abençoaram o mundo, embora muitas não tenham deixado seus nomes nos anais do tempo.
— É incerto se Agaroth realmente era uma entidade digna do título de ‘deus’. Como abordamos a morte de tal entidade das eras míticas? Não podemos interpretar completamente eventos de tempos tão distantes. Mas Sir Eugene, em fé, o que mais importa não é a existência de um deus, mas a crença propriamente dita. — Explicou ela.
Kristina e Anise eram tais entidades. A Santa não era um produto de intervenção divina, mas falsos deuses nascidos do desejo humano. Embora fossem feitos inteiramente pelas mãos humanas, apenas o rótulo de ‘Santa’ lhes permitia liderar inúmeros crentes a confiar na existência de seu deus.
— O anel que você possui, Sir Eugene, é um artefato divino de Agaroth. E os mitos de Agaroth persistem nestes mares. Talvez em algum lugar dessas águas, a batida do coração da fé em Agaroth continue. — Sugeriu Kristina.
— Então o anel reagiu por causa disso? — Perguntou Eugene.
— Não posso ter certeza. Ou talvez… — Kristina hesitou, cautelosa com suas palavras.
— Pode ser uma revelação. — Interveio Anise. Ela olhou intensamente para o anel no dedo de Eugene com os olhos semicerrados. — Enquanto o Deus da Luz raramente concedia revelações diretas… Hmmm, Hamel. Esse anel é um artefato divino do antigo deus da guerra, Agaroth, certo? E seu poder divino não o ajudou no passado? Se sim, talvez Agaroth o tenha em alta estima.
— Então Agaroth enviou uma revelação para mim? — Eugene perguntou ceticamente.
— Tudo está na interpretação. Como Kristina mencionou, na religião, o que é importante é a fé. Há uma razão pela qual os líderes de falsas religiões se obcecam por se idolatrar. Provavelmente é por isso que havia tantos deuses no passado. — Comentou Anise.
Com um olhar suspeito, Eugene observou o anel em seu dedo.
— Agaroth era uma divindade que desceu dos céus…? Hmm. De acordo com a teologia de Yuras, apenas o Deus da Luz desceu dos céus. Mas honestamente, essa história é difícil de acreditar. — Afirmou Anise calmamente. Era algo que nenhum outro crente ousaria dizer. — Você sabe tão bem quanto eu que os ensinamentos de Yuras, a Igreja do Deus da Luz, foram distorcidos e pervertidos ao extremo. Talvez houvesse vários deuses que desceram, e Agaroth pode ter sido um deles.
— Se tal entidade existir, ela também pode enviar revelações, embora o significado de tal revelação permaneça elusivo. — Refletiu Anise.
Eugene concentrou-se na visão que tinha testemunhado anteriormente: as névoas marinhas envolventes e os inúmeros cadáveres…
Uma lembrança surgiu dentro dele, uma visão que ele viu na escuridão. Ele havia visto a imagem na Sala Escura.
A primeira havia sido de um campo de batalha cheio de corpos tão comuns quanto lixo. Um homem, com o rosto obscurecido, tinha cambaleado através dele, ombros caídos de desespero enquanto se movia em direção a um horizonte distante. Então, ele tinha visto montanhas de corpos empilhados e, no topo, um homem sentado com uma grande espada ensanguentada apoiada no ombro.
“Isso também foi uma revelação?” Eugene ponderou enquanto brincava com o anel.
Quando ele entrou na Sala Escura, deixou o Anel de Agaroth para trás. No entanto, além disso, ele sempre usou o anel.
Um anel no dedo anelar esquerdo historicamente significava várias coisas como contratos, uniões e promessas. Desde o momento em que Eugene colocou o anel naquele dedo e alimentou-o com seu sangue, pode-se dizer que ele havia feito um pacto com Agaroth.
“Se estamos tão conectados, eu deveria ser capaz de receber revelações… mesmo sem usar o anel”, pensou. Ou talvez, “Eu vi um fragmento das memórias de Agaroth.”
Eugene cerrou o punho com uma carranca.
— Vamos tentar de novo.
— O quê? — Exclamou Anise. — Hamel, você perdeu o juízo?
— Se estou incerto, preciso tentar mais uma vez. — Resmungou Eugene, levantando com determinação.