Reencarnação Maldita - (Novel) - Capítulo 351
Capítulo 351
A Porta (1)
Gondor era, de fato, um mestre artífice, mas dada a raridade do material, naturalmente, ele nunca havia lidado com um cadáver inteiro de dragão antes.
No entanto, ele possuía o conhecimento transmitido por seus ancestrais. Não havia muitos precedentes, mas em tempos antigos, alguns dragões haviam doado seus corpos para o benefício do mundo. A maioria dos restos deixados por esses dragões havia sido processada pelas mãos dos anões, e o conhecimento daquela época foi transmitido para as gerações posteriores como Gondor.
— Se você deseja uma armadura infundida com a tecnologia mais recente, sem dúvida seria Exid. — Ele declarou.
Mesmo enquanto discutiam o pedido de Eugene, Gondor não descansava as mãos. O Anel de Agaroth, que antes estava manchado, foi rapidamente polido, brilhando como novo. Gondor não era particularmente fã de Exid, mas reconhecia seu desempenho. Além disso, embora não se importasse muito, ele tinha conhecimento quase perfeito sobre sua criação.
— Mas forjar Exid leva muito tempo. Especialmente se usarmos materiais de um dragão, pode levar vários meses, no mínimo. — Comentou Gondor enquanto continuava a polir o anel.
Havia também preocupações com as ferramentas disponíveis. Embora ele tivesse transformado esta sala em uma oficina improvisada, ela não se comparava à sua verdadeira oficina na Ilha do Martelo. Embora Sienna e Eugene pudessem ajudar com o poder de fogo, o restante das ferramentas estava faltando.
— Não espero Exid imediatamente. Apenas uma armadura de escamas para proteger o torso será suficiente. — Respondeu Eugene.
— É para você? — Gondor perguntou.
— Não. — Eugene balançou a cabeça.
Armadura feita de um cadáver de dragão? Certamente era tentador, mas ele não sentia necessidade imediata de um conjunto de armadura apressadamente feito. Era melhor para ele simplesmente lançar um Escudo de Aura ao seu redor.
— É para Ciel e Dezra. Eu já falei com elas sobre isso. — Disse Eugene.
Quem sabia que perigos aguardavam no mar? Embora as duas certamente pudessem afastar a maioria dos perigos, considerar sua iminente batalha com Iris como um mero ‘perigo’ seria excessivamente presumido.
Em uma semana, uma força punitiva partiria de Shedor, uma das ilhas centrais de Shimuin. Esta força navegará por mais de um mês para chegar ao Mar de Solgalta, território da Imperatriz Pirata. Além disso, sempre havia a possibilidade do grupo encontrar Iris mesmo antes de chegar ao Mar de Solgalta. No entanto, Eugene acreditava que tal coisa era improvável. Não importa o quão tola Iris fosse, ela não deixaria a vantagem de permanecer em seu território.
— Armadura de escamas… — Gondor pensou enquanto coçava o queixo pensativamente.
Não era Exid, nem era uma armadura completa. Não levaria muito tempo para forjar se fosse apenas uma armadura para proteger o torso.
— Uma semana em terra… Isso mal é tempo. Talvez eu precise continuar trabalhando até mesmo no navio. — Disse Gondor depois de fazer alguns cálculos mentais.
Vários projetos flutuavam em sua mente. Ele nunca imaginou um dia em que trabalharia com um cadáver inteiro de dragão, especialmente materiais de Raizakia, o dragão que oprimira seu povo e os escravizara no Castelo do Dragão Demoníaco!
Gondor mal podia conter sua empolgação e sorriu largamente.
— Venha. — Eugene fez um gesto, e Ramira saiu com uma expressão de confusão. Quando ela percebeu suas intenções, sua expressão ficou mais complexa.
— Benfeitor, antes de mais nada, esta senhorita carrega a linhagem do Dragão Negro. — Disse Ramira.
— E daí? — Eugene questionou.
— Hmm… A ideia de usar o sopro de dragão desta senhorita como fonte de calor para a forja… não é um pouco blasfema? — Questionou Ramira.
— Desde quando você é a filha obediente que se preocupa com esses assuntos? — Retrucou Eugene.
Ramira não pôde argumentar, e sua expressão ficou carrancuda. Claro, ela não tinha piedade por seu falecido pai. Agora que ela sabia toda a verdade, nutria apenas desprezo e desdém pelo terrível dragão demoníaco.
— Pense nisso como vingança. — Sugeriu Eugene.
— O Benfeitor é muito cruel… — Ramira reclamou.
— Se você realmente se opõe, não vou te forçar. Tanto Sienna quanto eu estaremos ocupados na próxima semana, e não há mais ninguém a quem eu possa pedir… — Eugene deixou suas palavras terminarem deliberadamente.
— Ah, ah, ah…! — Ramira simplesmente não podia acreditar no que ouvira.
Ela foi profundamente comovida e olhou para Eugene com olhos arregalados e ombros trêmulos. Ela se aproximou rapidamente de Eugene e segurou ambas as mãos.
— O Benfeitor confia tanto nesta senhorita! Esta senhorita não deveria retribuir essa confiança?! — Sua voz soava emocional.
— Sim, sim. — Eugene balançou a cabeça como se isso fosse apenas natural.
— Você não precisa se preocupar, Benfeitor. Esta senhorita colaborará com o anão como você solicitou, e Benfeitor, você pode se concentrar em suas tarefas. — Disse Ramira. Seus longos chifres balançaram suavemente diante dos olhos de Eugene enquanto ela se curvava levemente.
Ele hesitou por um momento, então a acariciou na cabeça conforme ela desejava. Somente então Ramira se virou com uma expressão satisfeita.
Ela então se dirigiu a Gondor.
— Pequeno anão! O nome desta senhorita é Ramira. Esta senhorita fornecerá as chamas para a forja. Você apenas se concentre em suas marteladas.
Gondor ficou surpreso. Ele não conseguia encontrar as palavras certas para responder. A linhagem do Dragão Negro?
Isso significava que a pequena garota chifruda diante dele era um filhote do Dragão Negro?
— Eu vou deixar vocês com isso. — Disse Eugene.
Ele saiu do quarto depois de pegar o Anel de Agaroth e colocá-lo no dedo.
Restava apenas uma semana antes da partida deles. Não era tempo suficiente. Eles navegariam por mais de um mês no mar.
Ele desejava concluir tudo dentro desta semana.
Eugene percorreu o corredor, desceu as escadas e olhou pela janela. Viu Ciel e Dezra se unindo contra Carmen em um treino amigável. Ele observou o duelo por um breve momento antes de continuar sua descida.
O porão da mansão era originalmente uma pequena despensa para suprimentos de alimentos. Isso não era mais verdade. Sua estrutura havia sido magicamente expandida e fortificada.
Eugene retirou seu manto. Estava prestes a jogá-lo de lado descuidadamente, mas Kristina, que se aproximou sem ser notada, o pegou com as duas mãos. Ela segurou o manto enquanto sorria levemente. Sem dizer uma palavra, deu alguns passos para trás.
— Está quase pronto.
Sienna estava sentada no centro da câmara com Mer ao seu lado. Incomumente pensativa, Sienna movia as mãos com profunda concentração.
Whoosh!
Dezenas de círculos mágicos intrincados flutuavam diante dela para se sobrepor e formar um orbe do tamanho de um punho. Este orbe incorporava a fórmula mágica que constituía Mer.
Sienna manipulou cuidadosamente a fórmula ajustada enquanto observava suas rotações.
— Hmm.
A fórmula que ela havia imaginado desde seus dias na propriedade Lionheart finalmente estava completa. Com uma expressão satisfeita, Sienna acariciou suavemente a cabeça de Mer. O orbe, que estava suspenso no ar, desceu lentamente antes de se fundir no peito de Mer. Ela não abriu os olhos imediatamente. A adição à sua fórmula existente era vasta e intrincada.
Assistindo a fórmula se ajustar à fisiologia da familiar, Sienna disse:
— Eu adicionei minha Assinatura à Mer.
Lei da Imperatriz.
Era uma Assinatura que já brincava com o Chefe da Torre Verde, um Arquimago do Oitavo Círculo. Sienna havia brincado com ele como se fosse uma criança. Essa magia interferia e dominava qualquer feitiço dentro de um espaço designado.
Embora a Lei da Imperatriz não pudesse controlar a magia negra, ainda podia interferir nela, afinal, a magia negra ainda era magia em sua essência. Era apenas a fonte do poder que diferia.
Quando Sienna mesma a usava, a Lei da Imperatriz podia dominar qualquer magia abaixo do Nono Círculo. Ao longo da história, apenas Sienna havia alcançado o Nono Círculo. Isso significava que ela tinha uma vantagem significativa em qualquer duelo contra outros magos.
É claro que esse fato só se aplicava quando Sienna estava usando a Lei da Imperatriz diretamente. Mesmo que Mer fosse uma familiar muito bem elaborada, ela não poderia usar a Lei da Imperatriz no mesmo nível que Sienna.
— Eu fiz de Mer uma espécie de gatilho. Apenas pense nisso, Eugene. Você sempre recebeu apoio mágico de Mer, não é? Agora, adicionado a esse suporte está a Assinatura da Sábia Sienna. — Disse Sienna, parecendo satisfeita.
Com um sorriso travesso, ela se aproximou. Mer estava ligada a Eugene, e em futuras batalhas, Mer poderia empregar a Lei da Imperatriz a pedido de Eugene.
— A mana necessária para ativá-la é substancial, mas você deveria ser capaz de lidar com isso facilmente. Vamos ver… Sua extensão? Aproximadamente a extensão desta mansão. Pode ser ampliada, mas dificilmente há necessidade. Estar simplesmente dentro de seu domínio permite interferência. Dentro deste domínio, qualquer mago mais fraco do que você nunca poderá matar você com magia. — Explicou Sienna.
— O termo ‘mais fraco do que eu’ soa vago, não é? — Questionou Eugene.
— Refere-se aos Círculos, mas a força de vontade também desempenha um papel importante. Afinal, magia é a manifestação da vontade por meio de mana… Estritamente falando, Eugene, você não é um verdadeiro Arquimago do Oitavo Círculo. Mas sua força de vontade e uma mistura de outros elementos o colocam em pé de igualdade com um. — Explicou Sienna.
Sienna se levantou enquanto acariciava Mer em seus braços. Kristina se aproximou de Sienna e pegou Mer dela. Ela envolveu a ainda inconsciente Mer em seu manto e recuou para um canto.
— É por isso que seu desafio atual não é simples. — Comentou Sienna.
— Em uma semana, vou superar isso. — Eugene franziu a testa frustrado. De fato, como Sienna mencionou, a tarefa estava longe de ser fácil.
A Fórmula da Chama Branca de Eugene.
Atualmente, a Fórmula da Chama Branca de Eugene ostentava Seis Estrelas. Através do julgamento da Sala Escura, a Fórmula da Chama Branca se transformou para ressoar perfeitamente com Eugene, evoluindo para uma chama de um matiz violeta profundo. Misturado à mana de Eugene estava a Chama Relâmpago que tomava forma dos espíritos da Árvore do Mundo.
Esses elementos sozinhos tornavam a Fórmula da Chama Branca de Eugene especial. No entanto, ainda mais elementos estavam integrados à sua técnica. Eugene tinha visto o Eternal Hole através da Bruxaria de Sienna. Já se passaram quatro anos desde que Eugene criou a Fórmula do Anel de Chamas depois de ser inspirado pelo Eternal Hole.
“Parece que está prestes a evoluir, mas não está”, pensou.
Eugene estreitou os olhos e colocou a mão sobre o coração. Francamente, não era hora de reclamar de qualquer falta. Embora a Fórmula da Chama Branca de Eugene tivesse Seis Estrelas, quando combinada com a Chama Relâmpago e a Fórmula do Anel de Chamas, poderia exercer uma potência muito superior ao seu nível original. Além disso, o Eclipse e a Espada Vazia aumentavam a quantidade de dano que ele poderia infligir aos inimigos.
E o que dizer dos efeitos sobrepostos de Proeminência e Ignição? Embora ele tivesse apenas Seis Estrelas, o poder de Eugene poderia rivalizar com o da Fórmula da Chama Branca de Sétima ou até mesmo Oitava Estrela.
“Não posso ter certeza completa”, Eugene continuava pensando sobre o problema.
Infelizmente, ele não teve escolha a não ser aceitar o fato de que, nos trezentos anos de história do clã Lionheart, apenas Vermouth alcançou o ápice da Fórmula da Chama Branca. Entre seus descendentes, o mais alto que alguém alcançou foi Sete Estrelas.
“Definitivamente sou mais forte do que Sete Estrelas. Quanto à Oitava Estrela… não vi nem ouvi nada a respeito, então é difícil ter certeza.”
Tanto o falecido Doynes Lionheart, o Chefe Ancião anterior, quanto Carmen Lionheart alcançaram as Sete Estrelas na Fórmula da Chama Branca. Eugene nunca os viu em pleno poder, mas mesmo assim, nunca sentiu que suas chamas fossem mais fortes que as dele.
“Vermouth.” Os pensamentos de Eugene finalmente pararam em seu antigo companheiro.
Vermouth era o único ponto de comparação. Naquela época, o termo Fórmula da Chama Branca nem mesmo existia. Mas as chamas brancas puras que cercavam Vermouth — pensar nelas agora era avassalador.
Era o mesmo nas memórias que Sienna lhe mostrou. Sienna havia se segurado porque havia sido contra Vermouth e porque eles estavam na tumba de Hamel. Mesmo assim, havia uma disparidade evidente de poder entre Sienna e Vermouth.
A poderosa magia do Eternal Hole mal representava uma ameaça para Vermouth. Pelo contrário, um feitiço desconhecido de Vermouth havia despedaçado a magia de Sienna, deixando um buraco enorme em seu peito.
— Ahem. — Sienna soltou uma tosse suave, notando a seriedade no rosto de Eugene. Ela estendeu a mão, e a Nevasca apareceu em sua mão. Um brilho suave emergiu debaixo de seus pés com um simples balanço de seu cajado branco puro.
Click.
Sienna levantou a ponta do pé. A poça de luz debaixo de seus pés se espalhou largamente, pintando tanto o chão quanto as paredes do quarto. Os caracteres esculpidos dentro transformaram o quarto inteiro no epicentro de um círculo mágico complexo.
— Vamos começar então? — Ela perguntou.
Eugene assentiu e começou a se mover.
A única vez que ele sentiu falta de poder foi em sua batalha contra Raizakia. Se tivesse aguentado um pouco mais, apenas um pouco mais, poderia ter matado Raizakia sozinho. Não, não apenas aguentando. Ele poderia ter vencido se tivesse lutado um pouco melhor.
“Raizakia nem estava em seu auge”, Eugene pensou, frustrado com seu próprio desempenho deficiente.
Na verdade, ele estava mais fraco do que há trezentos anos.
Se ele falhasse em derrotar um inimigo como Raizakia sozinho, como ele enfrentaria figuras como Noir Giabella ou Gavid Lindman, que eram claramente muito mais fortes? E o que dizer do Rei Demônio do Encarceramento esperando no topo de Babel ou do Rei Demônio da Destruição, que estava vagando silenciosamente em Ravesta?
Ainda assim, não era necessário lutar sozinho. Como há trezentos anos, ele seria acompanhado por aliados em combate quando enfrentasse tais adversários. No entanto, Eugene não tinha intenção de usar a presença de seus companheiros como desculpa para fechar os olhos para suas próprias fraquezas e fragilidades.
Se ele estivesse deficiente, teria que compensar. Se fosse fraco, teria que ficar mais forte.
“Até mais do que Vermouth”, Eugene declarou para si mesmo.
Eugene sentou-se no centro do círculo mágico. Sienna ficou atrás dele. Ela concentrou sua energia enquanto levantava a Nevasca bem acima da cabeça. Com um rugido retumbante, outro círculo mágico vasto apareceu atrás dela.
CREAK CREAK
Os caracteres formando os círculos mágicos se entrelaçaram e começaram a girar lentamente. Um círculo menor também apareceu ao redor de Sienna em seu centro.
— Isto me lembra da minha vida anterior. Você se lembra? — Eugene perguntou.
— Não acho que será tão fácil quanto foi naquela época. — Respondeu Sienna. Fazendo uma pausa, ela reiterou: — Não, definitivamente não. A técnica de mana que você praticava em sua vida passada era bastante rudimentar e ruim. Mas a Fórmula da Chama Branca… e a Fórmula do Anel de Chamas que você criou… Mesmo para os meus olhos perspicazes, elas parecem excepcionalmente perfeitas. Honestamente, não há muito o que ajustar nesse aspecto.
Sienna estendeu a mão para Eugene enquanto mantinha o Eternal Hole. Ela continuou com a explicação:
— Em vez de ajustar… hmm, é mais como romper. Ou devo dizer, quebrar?
Ouvindo isso, Eugene não pôde deixar de alertá-la:
— Tenha cuidado. Se o Núcleo for destruído—
— Não se preocupe. Você realmente acha que não consigo controlar o poder dela até esse ponto? Confie em mim. — Interrompeu Sienna, parecendo descontente.
Honestamente, Eugene confiava mais em Anise e Kristina do que nela. Ao pegar seu olhar, Kristina sorriu e acenou.
— Não se preocupe. Aconteça o que acontecer, garantiremos que você não pereça. — Disse Kristina.
— Certo… — Sua confiança estava bem colocada nas palavras dela.
Com determinação, Eugene fechou os olhos.
A Fórmula da Chama Branca de Eugene já havia permanecido em Seis Estrelas por muito tempo. Parecia estar prestes a evoluir, mas permanecia firme em sua forma atual.
Por suas próprias estimativas, ele carecia do poder necessário. A Fórmula da Chama Branca, agora otimizada com a adição da Chama Relâmpago e da Fórmula do Anel de Chamas, ostentava um poder que ultrapassava em muito qualquer outra com Seis Estrelas. Assim, avançar além disso exigia ainda mais poder.
Foi por isso que ele buscou a ajuda de Sienna.
Usando o círculo mágico expansivo gravado por todo o quarto, eles examinaram a totalidade do fluxo de mana dentro do corpo de Eugene. No entanto, tal círculo mágico expansivo não era necessário apenas para observar o fluxo de mana. Ele foi projetado não apenas para observar, mas também para interferir. Sienna concentrou-se intensamente enquanto estendia a mão.
As consciências de Eugene e Sienna sincronizaram. Eugene ativou primeiro sua Fórmula da Chama Branca.
Whoosh!
Uma chama violeta envolveu Eugene, com correntes crepitantes fluindo por ela. Sentindo uma sensação formigante em sua pele, Sienna colocou as mãos sobre a chama.
— Se doer, me avise. — Sienna sussurrou. Em vez de responder, Eugene cerrou os dentes e fechou os olhos.
Booooom!
O som ecoou de dentro de sua mente e corpo. Era o barulho da magia de Sienna, sua mana e o Eternal Hole, tudo atacando o Núcleo de Eugene.
Boooom!
O mesmo ruído reverberou mais uma vez. O ciclo das Seis Estrelas foi interrompido pelo impacto da força bruta.
Boooom!
Os dentes de Eugene se quebraram, e sangue escorreu de seus punhos cerrados. O Anel de Agaroth começou a emanar um brilho vermelho suave após ficar encharcado de seu sangue.
Eugene suportou o ataque sem soltar um grito.
“Seria melhor morrer.” Esse pensamento ressoou dentro dele. A julgar pelo estado das coisas, parecia que ele teria que suportar isso centenas de vezes ao longo da próxima semana…
Boooooooom!
A próxima sacudida apagou completamente os pensamentos de Eugene.