Reencarnação Maldita - (Novel) - Capítulo 326
Capítulo 326
Retorno (5)
— Mais uma vez, bem-vindo à família Lionheart. Obrigado por ter vindo. — Gilead iniciou o diálogo enquanto se sentava diante de Eugene, Sienna e Kristina na sala de recepção da família. A conversa prosseguiu natural e casualmente.
Oh, obrigado por reconhecer Eugene como seu sucessor.
Ah, como eu poderia não ter uma criança tão excepcional como minha sucessora?
— Por favor, sinta-se à vontade para falar casualmente. — Gilead disse depois de um tempo.
Sienna normalmente não recusaria tal convite. Em vez disso, ela poderia ter começado a falar casualmente antes mesmo de Gilead sugerir isso, e a própria Sienna achava que essa era a norma.
Por que não seria? Afinal, era fato que Sienna estava viva há mais de trezentos anos.
Gilead parecia ser de meia-idade, enquanto Sienna era uma jovem e pura na aparência. Mas independentemente do seu exterior, Gilead era um descendente distante de Vermouth para Sienna.
“Não é mesmo? Você também preferiria isso, certo? Sabe o avô do seu avô, seu ancestral Vermouth…? Eu costumava brincar casualmente com ele. Ah, sabe, pensei que fosse morrer tendo que falar de maneira tão elegante.”
Ela desejava dizer tais palavras, mas se conteve. Ela não poderia falar tais palavras ali, não na mansão Lionheart — a razão era apenas Eugene, que estava sentado ao lado dela.
— Hmm… Não, está tudo bem. Respeito meu amigo Vermouth e, da mesma forma, respeito seus descendentes, o clã Lionheart, todos vocês, em suma. — Sienna se fez de tímida. Ela não achava que daria uma boa impressão agir de forma tão casual na frente do pai adotivo, da mãe adotiva e do pai biológico de Eugene.
Simplificando, Sienna tinha uma visão um tanto romantizada de chamá-los por seus títulos formais, como sogra, sogro, pai, mãe, etc.
[Ela está fingindo ser tímida, pelo que vejo], comentou Anise.
“Acho esse lado dela um pouco adorável.” Kristina entrou na conversa.
[Você acha a falta de assertividade dela cativante?] Anise questionou, ao que Kristina simplesmente sorriu sem responder.
Mesmo assim, Anise estava mentalmente conectada com Kristina e entendia o que ela estava pensando.
“Uma criança assustadora…”, Anise não pôde deixar de pensar enquanto examinava a mente enigmática de Kristina.
Gilead admirou a resposta de Sienna.
A conversa foi retomada logo quando Gilead elogiou as realizações e a honra de Sienna, enquanto Ancilla elogiou a dignidade e a beleza dela. Gerhard expressou sua gratidão por tratar seu filho, Eugene, com gentileza e carinho.
— Se você encontrar algo desconfortável durante sua estadia na propriedade Lionheart, por favor, não hesite em tocar no assunto.
— Sim, por favor, faça isso. Mesmo que seja algo pequeno. — Gilead e Ancilla disseram com um sorriso.
— Vou continuar aqui. — Sienna também respondeu com um sorriso.
— Perdão?
— Por um tempo?
— Hum? Haha, por um tempo… Sério?
O olhar de Gilead, Ancilla e Gerhard mudou coletivamente para Sienna. Ela ainda conseguiu responder com um sorriso.
— Sim, continuarei aqui. Sabe, pensei isso quando vim aqui enquanto Vermouth ainda estava vivo, mas esta mansão é realmente maravilhosa. Foi construída em terreno bom.
Ela não estava mentindo. Esta mansão se assemelhava muito à imagem ideal de mansão que Sienna sempre teve em mente. A mansão que ela construiu em Aroth se transformou em uma atração turística após vários séculos de desenvolvimento, mas esta mansão permaneceu exatamente como era há trezentos anos.
Adjacente à mansão havia uma floresta espaçosa. Não havia rio fluindo, mas em vez disso havia um lago.
— Eu ouvi do meu sucessor. Não tem muita gente que mora aqui, apesar do tamanho, certo? Apenas o chefe da família, sua esposa, Sir Gerhard, bem como os gêmeos e os subordinados. — Disse Sienna.
Os cavaleiros tinham seus próprios aposentos, então era fato que poucas pessoas viviam naquela mansão. Sienna rapidamente assumiu a liderança antes que alguém pudesse responder à declaração chocante.
— Não me importo com nenhum quarto. Ah, pensando bem, não preciso necessariamente morar na mansão. Minha família e os elfos moram na floresta, então posso considerar construir uma cabana na floresta e morar lá. Afinal, quando você pensa em uma maga, você a imagina morando em uma cabana na floresta, certo? — Disse Sienna rindo.
Ancilla foi a primeira a recuperar a compostura, ainda que tardiamente. Ela manteve o sorriso desesperadamente enquanto falava:
— Mas Senhorita Sienna…? Aroth espera pelo seu retorno há duzentos anos. Você está realmente bem em não voltar para lá…?
— Claro que estou bem. Esse assunto já estava resolvido antes de eu deixar Aroth. Quero dizer, quem ousaria me dizer alguma coisa sobre ficar aqui? — Sienna fez questão de enfatizar suas últimas palavras. Ela decidiu usar o poder em vez da persuasão lógica.
Mesmo Ancilla, por mais obstinada que fosse, não conseguiu refutar a flagrante demonstração de poder de Sienna.
— Ah, claro, não quero dizer que vou me convidar para ficar aqui como eu quiser. Naturalmente, me despedirei se algum de vocês for contra. — Disse Sienna.
— Haha… Como você pôde dizer isso? Por favor, fique na mansão o tempo que desejar.
— Oh meu Deus… Obrigada pela sua consideração, Sir Gilead. Claro, não tenho intenção de ocupar um quarto sem remuneração. Pagarei aluguel suficiente todos os meses e, se alguém do clã Lionheart desejar aprender magia, posso ensiná-lo pessoalmente. Ou talvez eu possa criar artefatos para o clã Lionheart ou… Fornecer assistência mágica de outras maneiras. — Disse Sienna.
Gilead e Ancilla não conseguiram esconder a mudança em suas expressões depois de ouvir as palavras de Sienna. A única razão para que Sienna não permanecesse com eles era o fato de que a própria presença de Sienna era um fardo. Ela era a Sábia Sienna, que viveu na época de seus ancestrais.
Sua presença sem dúvida chamaria a atenção de todos para ela, e a autoridade do chefe da família diminuiria enquanto Sienna estivesse presente.
No entanto, sem ter que se preocupar com tal questão, era incrivelmente atraente que a Sábia Sienna ficasse com eles.
Gilead não tinha intenção de aceitar o aluguel proposto por Sienna, mas a ajuda mágica que ela poderia oferecer era um presente luxuoso que até o imperador solicitaria respeitosamente.
Um artefato para a família Lionheart? Era difícil imaginar o que poderia ser. E quanto à assistência mágica? Ela instalaria vários feitiços em seu território? Será que a Sábia Sienna chegaria ao ponto de fazer tal coisa pessoalmente?
Era quase impossível para cavaleiros experientes começarem a aprender magia agora. Mas havia algumas famílias colaterais especializadas em magia. Mesmo entre as famílias que não eram, haveria crianças sonhando em empunhar magia e cajados em vez de armas…
Pensando até agora, Gilead lembrou-se do filho mais velho, falecido há alguns anos.
Ele permaneceria para sempre como a mancha na história da família Lionheart. Somente maldições e desprezo seguiriam o nome de Eward Lionheart.
No entanto, Gilead não podia apenas desprezar e amaldiçoar o filho mais velho.
Ele ainda conseguia se lembrar claramente da imagem de seu filho de quinze anos. Seus olhos brilhando depois de ver magia durante a Cerimônia de Continuação da Linhagem Sanguínea.
— Obrigado. — Gilead disse sinceramente.
Não fazia sentido imaginar o que teria acontecido se Eward não tivesse caído na corrupção. Se… Eward tivesse amadurecido e se tornado o mago que sonhava em se tornar e conhecido a Senhorita Sienna…
Era uma reflexão inútil.
Gilead apagou a imagem de Eward de sua mente e fez uma profunda reverência à Sienna.
* * *
— Veja, funcionou bem. — Sienna cutucou a lateral de Eugene com um sorriso malicioso.
— Claro que sim. Quem diria não ao que você está oferecendo? — Respondeu Eugene.
— Você não teria dito não se realmente não gostasse? — Rebateu Sienna.
— Não há nada que não goste. Temos toda esta terra. Isso não causará problemas só porque você está morando aqui. — Resmungou Eugene antes de olhar para trás.
O sol havia se posto, mas a mansão ainda estava bem iluminada. Os convidados de várias partes do continente aproveitavam a festa no jardim, mas Eugene, Sienna e Kristina, os protagonistas da festa, caminhavam juntos por um caminho isolado na floresta.
— Então, onde você pretende morar? Vai mesmo construir uma cabana na floresta e morar lá? — Perguntou Eugene.
— A ideia é bastante atraente. Mas não é como se eu tivesse que escolher um ou outro. Não posso morar na mansão e também na cabana? — Disse Sienna.
Ela hesitou por causa de Kristina e Anise. E se aqueles lobos famintos atacassem Eugene na mansão enquanto Sienna estava na cabana?
Guhh…
Ela permitiu que sua imaginação assumisse o controle apenas por um momento. Ela não tremeu de raiva, como esperava, mas não significava que queria deixar Eugene nas mãos dos lobos famintos.
— Você já percebeu… Que às vezes você olha para mim com olhos… Hum… Estranhos? — Eugene disse, recuando. Ele sentiu uma sensação instintiva de perigo.
Sienna ocasionalmente fazia essa cara. Seus olhos giravam como se estivessem pintando redemoinhos, seu corpo tremendo enquanto ela engolia em seco… Sempre que Eugene enfrentava tal olhar, se sentia como um sapo diante de uma cobra.
— O que há de errado com meus olhos? — Perguntou Sienna.
— Devo dizer… Isso me deixa desconfortável…?
Sienna chutou a canela de Eugene com uma careta.
— Pare de falar besteira. Você está livre amanhã, certo? Vamos juntos para a cidade. — Disse Sienna.
— Por que a cidade? — Perguntou Eugene.
Ela criou coragem para sugerir isso. Por que ele sempre tinha que perguntar por um motivo? Por que não poderia simplesmente concordar? Se eles fossem, deveriam simplesmente ir.
Sienna olhou para o rosto de Eugene e, com voz firme, explicou:
— Precisamos comprar materiais para melhorar o Nevasca. Além disso, quero explorar a capital do Império Kiehl. Mer disse que adoraria visitar a capital comigo e com você.
Depois, Sienna lançou um olhar furtivo para Kristina. A expressão de Kristina mal traiu seus sentimentos.
Após um momento de hesitação, Sienna pigarreou antes de continuar:
— Só nós três.
— Você não precisa ter medo. — Disse Kristina, virando levemente a cabeça na direção de Sienna.
Com medo? Eu? Sienna sentiu como se tivesse levado um martelo na cabeça. Ela imediatamente arregalou os olhos e olhou para Kristina.
— Como assim estou com medo?! — Ela gritou.
— Ah… Desculpe. Eu falei errado. Quis dizer que você não precisa se preocupar. — Kristina se corrigiu.
— Nem estou preocupada! — Berrou Sienna.
— Sim, fique tranquila, Senhorita Sienna. Não vou perturbar seu tempo tranquilo e privado com Sir Eugene. — Kristina juntou as mãos na frente do peito e olhou para Eugene, dizendo: — Já que tenho que cuidar do favor que Sir Eugene me pediu. Por favor, aproveite sua visita à cidade em meu nome também.
Purificar o enorme corpo de Raizakia provavelmente exigiria um mês de orações. Era uma tarefa difícil, mas Kristina prometeu de bom grado fazê-lo por Eugene.
Sienna sabia do que se tratava o favor. Ela havia pensado em provocar Kristina e Anise sobre isso.
Mas… Se sentiu culpada pela resposta submissa e atenciosa de Kristina.
No entanto…
Apesar da culpa, Sienna não tinha intenção de perder esta oportunidade.
“Eles devem ter se divertido muito enquanto eu estava trancada, certo?”
Para ser honesto, não era como se eles estivessem fazendo algo espetacular. Eles passeariam pela cidade por um dia e passariam seu tempo livre passeando pela floresta no terreno da mansão. No entanto, por mais mundano que fosse, esta era a vida cotidiana que Sienna sempre desejou.
É claro que Sienna não poderia entregar-se plenamente a esta vida pacífica. Havia uma necessidade de fundir o coração de dragão que recebeu de Ariartel com Nevasca, e como alguém que agora residia na mansão, ela era obrigada a pelo menos estabelecer uma fronteira mágica defensiva na terra.
Isso era tudo?
Ela também era necessária na distante região norte, no Reino Ruhr, para encontrar Moron. Dizia-se que ele estava no limite.
E havia Iris, que supostamente fazia pirataria nos mares do sul, bem como a maga negra conhecida como Amelia, aquela que brincou com o cadáver de Hamel. Além disso, havia os demônios e os Reis Demônios. Finalmente, Vermouth também.
“Há muito tempo, mas não posso me dar ao luxo de brincar. Há muito a ser feito.”
Ela precisava de uma aposta ousada.
Sienna secretamente virou a cabeça para olhar para Mer. A mão de Mer estava apertada na sua. Mer também levantou a cabeça para olhar para ela.
Dois olhares de tons verdes se encontraram. Embora nenhuma palavra tenha sido trocada entre elas, ambas assentiram, cada uma pensando nos mesmos pensamentos.
O tema de amanhã era família.
* * *
Como sempre, Ancilla acordou e se preparou pouco antes do amanhecer, certificando-se de que sua aparência fosse cuidada e adequada para a matriarca da prestigiada família Lionheart.
A festa da noite anterior terminou e todos os convidados foram enviados para seus respectivos territórios. A partir daquele dia, a propriedade Lionheart retornaria ao seu estado habitual.
“Mesmo que a Senhorita Sienna esteja hospedada como convidada.”
Ela não podia se permitir ficar excessivamente consciente. O patriarca da família Lionheart ainda era seu marido, e apenas Ancilla apoiaria esta grande família nos bastidores.
Como tal, Ancilla fortaleceu sua determinação novamente no momento em que saiu do quarto. Mesmo que a Sábia Sienna permanecesse como convidada, Ancilla estava determinada a ser firme. Certo, ela garantiria que não se curvaria nem mesmo na frente da Sábia Sienna. Em vez disso, se certificaria de que a Senhorita Sienna respeitasse seus desejos quando estivesse nesta mansão.
Ancilla não procurava ajuda para a primeira preparação da manhã. Ela não estava disposta a mostrar sua aparência desgrenhada a ninguém, exceto ao marido.
Esta manhã não foi diferente. Ela se maquiou e trocou de roupa. Era inverno e o vento estava frio. Pensando que as roupas que tinha no quarto não eram quentes o suficiente, ela entrou no closet em busca de roupas leves para se cobrir.
Dado o tamanho da mansão, havia vários closets maiores que o tamanho de um armazém comum. Este não abrigava apenas as roupas de Ancilla, mas também aquelas que ela comprou para Ciel usar algum dia, bem como as roupas que deu de presente para Mer.
Ancilla congelou assim que entrou no closet, esquecendo até de fechar a porta atrás dela. A sala estava um caos, como se uma tempestade tivesse passado, e as roupas bem arrumadas estavam espalhadas pelo chão.
— Eu… Estava tentando arrumar tudo. — Disse Sienna com um sorriso tímido. Ela estava vestida com um vestido extravagante e luxuoso. Ao lado dela estava Mer, usando um vestido igualmente extravagante. A familiar refletia o mesmo sorriso estranho.
— O que… O que diabos vocês duas estão fazendo aqui? — Ancilla perguntou, ao mesmo tempo chocada e nervosa.
Por que Sienna e Mer estavam nesta sala? Não importava a terrível bagunça, Ancilla não conseguia compreender a situação em questão.
— Hum… Bem, então… — Sienna gaguejou, lutando para se articular.
Em um beco sem saída, ela lançou um olhar suplicante para Mer, que, com uma risada alegre, deu um passo à frente em direção a Ancilla.
— Na verdade, Senhora Ancilla. — Começou Mer — A Senhorita Sienna, Sir Eugene e eu planejamos um passeio pela cidade hoje. Eu queria usar este lindo vestido que você me deu para a ocasião.
Quanto a Sienna, ela corou ligeiramente, limpando a garganta antes de falar. — Eu, hum, Senhora Ancilla… Estou há tanto tempo afastada dos assuntos mundanos que não estou muito acostumada com as tendências modernas em… Em roupas. Achei que talvez seu guarda-roupa estiloso pudesse me inspirar, mas… Parece que fiquei fascinada demais.
Essa era realmente a verdade. Ela pretendia apenas ajudar Mer a escolher seu traje no início, mas a variedade de roupas armazenadas ali chamou sua atenção muito bem.
— Ah… Entendo. — Ancilla respondeu.
Como alguém poderia ficar chateado quando a Sábia Sienna estava fazendo tal confissão? Ancilla nem ficou chateada. Em vez disso, o elogio de Sienna ao seu senso de estilo, na verdade, a agradou.
— Vou deixar você com isso então; sinta-se à vontade para explorar. — Disse Ancilla.
— E-Espere! Agora que você está aqui, poderia nos ajudar? — implorou Sienna.
— Perdão? — Ancilla arqueou uma sobrancelha.
A sala estava cheia até a borda com roupas. Tantas opções atraíram Sienna e Mer, mas elas não conseguiam decidir o que vestir.
Ao ouvir a situação delas, Ancilla assentiu:
— Se for esse o caso… Eu entendo. Você precisa de ajuda para escolher as roupas que combinam melhor com você e Mer, correto?
— Isso é de extrema importância. — Sienna baixou a voz dramaticamente para um sussurro. — Mãe e filha.
— Perdão? — Indagou Ancilla, agora completamente confusa.
— Mãe e filha. — Repetiu Sienna. — Eu sou a mãe. Mer é a filha. Quero que sejamos vistas como tal pelos outros.
— Mas… Vocês já parecem assim para os outros…
— Não apenas nossos rostos. Gostaria que nossas roupas complementassem essa percepção. — Interveio Sienna.
Sobre o que diabos era esse pedido?
Ancilla sentiu-se um pouco tonta, mas assentiu em concordância.
Ela não podia dizer que estava completamente perdida no motivo. O vínculo entre Sienna e Mer era aparente. Mer era fofo. Além disso, elas só se reuniram depois de centenas de anos, e como Mer era uma familiar que se dizia ter sido criada refletindo a infância de Sienna, Sienna definitivamente abrigaria um certo carinho maternal pela familiar.
— Não deveríamos também escolher roupas para Sir Eugene? — Mer perguntou.
— Calma. — Sienna interrompeu.
— Se a Senhorita Sienna é a mãe, eu sou a filha, e Sir Eugene é o pai, seria perfeito, certo? Para escolher roupas que combinem—
— Silêncio! — Sienna exclamou mais alto dessa vez, parecendo assustada enquanto cobria a boca de Mer.
Ancilla congelou no meio da seleção de roupas. Ela estava com medo de analisar o significado do que acabara de ouvir.
“Mãe? Filha? Pai? Eugene? Por quê?”
Ela ouviu errado? Ela voltou os olhos para Sienna e Mer com uma expressão confusa. Sienna deu um sorriso estranho enquanto continuava cobrindo a boca de Mer.
[A Senhorita Sienna não tem coragem. É melhor admitir isso de antemão, pois acabará sendo revelado de qualquer maneira. Dessa forma, você pode obter ajuda.]
A voz resmungona de Mer ecoou na mente de Sienna enquanto ela corava.