Isekai do RJ - Capítulo 3
Eros e Blood observam a luta intensa entre os dois crocodilos, mantendo uma distância segura. O ar está carregado de tensão e o cheiro de sangue e suor.
O crocodilo maior, com escamas pretas como carvão, parece ter a vantagem. Ele é mais forte e mais rápido, e seu adversário começa a mostrar sinais de cansaço.
Num momento de pura fúria, o crocodilo preto ataca com toda sua força, dando um golpe devastador na cabeça do adversário. O som do impacto é ensurdecedor, e a cabeça do crocodilo marrom é parcialmente destruída.
A multidão de criaturas assiste em silêncio, chocada com a violência do golpe. O crocodilo vencedor se ergue, triunfante, enquanto o corpo do adversário fica imóvel no chão.
O velho crocodilo se aproxima, carregando a coroa de ossos e plantas.
“O Rei Crocodilo foi escolhido!” ele declara. “Gorvoth, o Devorador, é o novo governante do Reino das Águas!”
Gorvoth, o crocodilo preto, aceita a coroa e se ergue, olhando para a multidão com um olhar dominador.
Eros e Blood trocam um olhar. Eros sussurra:
“Esse Gorvoth parece ser um adversário formidável. Precisamos ter cuidado.”
Blood rosna baixinho, concordando.
Depois que Gorvoth foi coroado, os animais começaram a se dispersar, saindo do vale em grupos pequenos. O clima de tensão começou a se dissipar, substituído por um sentimento de aceitação e respeito pelo novo governante.
Eros e Blood permaneceram no local, observando a cena. Blood começou a rosnar baixinho, como se estivesse desconfiado ou incomodado com a situação.
Eros, no entanto, sorriu extravagante e pôs a mão na boca para não começar a rir igual a um maluco.
Blood olhou para Eros, ainda rosnando baixinho, Ele relaxou um pouco, ainda mantendo os olhos fixos em Gorvoth.
Eros continuou a sorrir, seu olhar fixo no Crocodilo Morto. Ele parecia estar pensando em algo, planejando seu próximo passo.
Gorvoth, por sua vez, começou a receber os cumprimentos e a lealdade dos outros animais. Ele aceitou as homenagens com dignidade, seu olhar dominador ainda presente.
O vale estava se esvaziando, e a noite começava a cair. Eros e Blood permaneceram ali, observando a cena, esperando para ver o vale se esvaziar.
Eros esperou até que a noite caísse, quando o vale estava completamente vazio e silencioso. Ele olhou para Blood e sussurrou:
“Finalmente porra.”
Com um salto ágil, Eros pulou de cima da rocha onde estavam escondidos e aterrissou suavemente no local onde a batalha havia ocorrido. Blood o seguiu, curioso.
Eros fechou os olhos e concentrou sua energia. Ele invocou as sombras, sentindo o poder das trevas fluir através dele. A atmosfera ao redor começou a mudar, tornando-se mais densa e escura.
Uma energia negra e pulsante começou a emanar de sua mão, envolvendo o corpo do crocodilo. As feridas começaram a fechar, substituídas por cicatrizes negras e profundas.
O crocodilo começou a se mover, sua forma se transformando. Sua pele, antes marrom, agora estava branca como a neve, com escamas que brilhavam como cristal.
Os olhos do crocodilo se abriram, e Eros sentiu uma conexão profunda com a criatura. Ele sabia que havia criado algo poderoso.
O crocodilo branco se ergueu, seu corpo agora mais forte e mais rápido do que antes. Ele olhou para Eros com gratidão e lealdade.
“Você é meu mestre”, o crocodilo disse, sua voz profunda e respeitosa.
Eros sorriu, satisfeito com o resultado.
Blood observou a cena, impressionado com o poder de Eros.
Com um sorriso grande, Eros ordena que Blood entre em seus domínios, o “Lago Sombrio”. Blood obedece e começa a desaparecer aos poucos. Após alguns segundos, Blood desaparece completamente, e Eros consegue senti-lo dentro de sua consciência.
Eros montou nas costas do crocodilo branco, sentindo seu poder e força. Ele olhou para o crocodilo e disse:
“Vamos seguir o rio, na direção oposta ao Reino das Águas.”
O crocodilo branco se moveu com facilidade pelo rio, sua força e agilidade permitindo que ele navegasse pelas águas com rapidez. Eros sentiu o vento em seu rosto, e o som do rio foi como música para seus ouvidos.
Depois de algum tempo, o rio começou a se estreitar, e a corrente aumentou. Eros sentiu que estavam se aproximando de algo.
De repente, uma cachoeira majestosa apareceu à frente. A água caía em cascata, criando uma névoa refrescante que envolvia o ar. Eros sentiu uma sensação de paz e serenidade.
“Para aqui”, Eros disse ao crocodilo, que obedeceu, parando à beira da cachoeira.
Eros desmontou e se aproximou da cachoeira, sentindo a água fresca em seu rosto. Ele olhou para cima, admirando a beleza da natureza.
Eros manda o crocodilo entrar na água e matar qualquer criatura maior que um peixe que estivesse ali dentro.
Depois de alguns segundos esperando, o crocodilo branco volta com outro crocodilo menor preso em suas mandíbulas. O crocodilo menor tinha cerca de um metro e oitenta centímetros, um pouco menor que Eros, que tinha 1,90, enquanto o crocodilo branco tinha 5 metros.
Eros pensa: “Caralho, mano, o Blood já tinha matado um crocodilo, né? Vacilei. Enfim, esse aqui vai servir de janta.”
Eros pega o crocodilo morto pelo pescoço e manda o crocodilo branco entrar no rio e descansar.
Após isso, o crocodilo branco entra novamente no rio e some completamente no fundo da água. Eros se vira e sobe em uma árvore perto da cachoeira.
Eros, após subir na árvore, puxa uma faca de madeira que ele tinha feito junto da máscara e o arco. Ele começa a preparar o outro crocodilo para comer.
Depois de 2 horas preparando o crocodilo, finalmente está pronto para colocar na brasa que Eros pensava em fazer. Eros guarda o couro do crocodilo no inventário.
De repente, um som de passos pesados ecoou pela floresta. O chão começou a tremer e as árvores sacudiram suas folhas. Eros olhou para baixo na direção do lago, curioso, e viu um Carnotauro se aproximando.
Eros pensou: “Eita porra, viado, tô no Acre.”
O Carnotauro, um predador feroz e gigantesco, se aproximou do lago e começou a beber água. Seu olhar frio e calculista varreu o ambiente, detectando a presença do crocodilo branco.
O clima de tensão aumentou. O crocodilo branco, sentindo a presença do Carnotauro, começou a se mover lentamente, sua forma emergindo da água.
Eros, ainda sentado na árvore, puxou o arco de suas costas e observou a cena com atenção. Ele não sabia quem era mais forte entre o Carnotauro e o crocodilo.
O Carnotauro, percebendo a presença do crocodilo branco, parou de beber e olhou para ele. Seu olhar era desafiador, como se estivesse dizendo: “Este é meu território”.
O crocodilo branco, sentindo o desafio, começou a se mover em direção ao Carnotauro, sua forma branca se aproximando da margem do lago.
Eros sabia que uma batalha estava prestes a começar. Ele se preparou para intervir, caso necessário.
De repente, o crocodilo branco pula para cima do Carnotauro, mirando em seu pescoço, mas o Carnotauro desvia.
A tensão aumenta enquanto o crocodilo branco e o Carnotauro se enfrentavam. O ar estava carregado de eletricidade, e os sons da floresta pareciam ter parado.
O Carnotauro, com seu corpo gigantesco e musculoso, se preparou para atacar. Seu olhar frio e calculista fixou-se no crocodilo branco, que não recuou.
Com um rugido poderoso, o Carnotauro atacou, suas garras afiadas buscando dilacerar o crocodilo. Mas o crocodilo branco estava preparado. Ele abriu suas mandíbulas enormes e atacou o Carnotauro, mordendo sua perna.
O Carnotauro gritou de dor e tentou se libertar, mas o crocodilo branco segurou firme. A luta era intensa, com ambos os combatentes trocando golpes e mordidas.
Eros observava a luta com atenção, pronto para intervir se necessário.
De repente, o Carnotauro conseguiu se libertar e atacou o crocodilo branco com mais força. O crocodilo branco recuou, mas não caiu. Ele se recompôs e contra-atacou, suas mandíbulas fechando-se em torno do pescoço do Carnotauro.
O crocodilo branco se ergueu, mordendo o pescoço do Carnotauro com todas as suas forças. O Carnotauro gritou de dor e tentou se libertar, mas o crocodilo branco segurou firme.
No entanto, o Carnotauro era um predador formidável e não se rendeu facilmente. Com um esforço sobre-humano, ele conseguiu se soltar da mordida do crocodilo branco.
O Carnotauro se virou e atacou o crocodilo branco com fúria, suas garras afiadas dilacerando a pele do crocodilo. O crocodilo branco tentou se defender, mas o Carnotauro era forte e rápido demais.
Em um momento de pura fúria, o Carnotauro atacou o crocodilo branco com um golpe poderoso, quase decapitando-o. O crocodilo branco caiu ao chão, sangrando profundamente.
O Carnotauro está prestes a dar o golpe final no crocodilo, até que, de repente, Eros lança uma flecha em cheio no olho do Carnotauro, que rugi de dor.
Eros pula da árvore com sua foice na mão gritando: “MINHA VEZ, FILHA DA PUTA!”
Eros, consumido pelo tesão de lutar e sede de sangue, correu em direção ao Carnotauro com sua foice em mãos. Seu rosto estava distorcido em uma expressão de satisfação e loucura.
Talvez por finalmente encontrar um inimigo que valesse a pena.
Com um grito primal, Eros começou a cortar o Carnotauro muitas vezes, cada golpe mais violento e preciso que o anterior. A foice cortava a carne do Carnotauro como se fosse papel, deixando para trás uma trilha de sangue e carne dilacerada.
Enquanto cortava, Eros ria como um louco, seu riso ecoando pela floresta. Era um som que fazia gelar o sangue.
O Carnotauro, já dilacerado e mal conseguindo ficar em pé, olha para Eros parado em sua frente, e sua última visão antes de ter sua cabeça cortada foi…
Continua.
NOTA DO AUTOR
E aí, galera, de boa? Perdão pelas mudanças constantes na forma como eu escrevo.
e o crocodilo e nivel 2 🙂
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Tmj, amo vocês.